quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Pensar fora da caixa

Eeeeentão... Primeira semana de aulas desse novo semestre. A vida de acordar 10 da manhã acabou e voltei a sentir os efeitos da vida de estagiário (porque quando você trabalha, mas não estuda, é só um trabalho normal, com carga horária normal e problemas normais).
Hoje tive aula com um cara mui loco que, sinceramente, é meu espírito animal. 90% da sala não gostou dele. A razão é muito simples: gente normal não acredita que Jesus era um alienígena e em outras coisinhas do "Eram os Deuses Astronautas?". Gente normal não acredita que a mente tem uma capacidade superior e inalcançada (pela maioria) e não questiona coisas da vida.
A maioria das pessoas ficou no celular jogando, conversando pelo Whatsapp ou simplesmente dormindo com os olhos abertos. Acho interessante como as pessoas se acomodam no fundo de suas caixas.
Gosto de pensar que todos nós mantemos nossos cérebros fechados em caixas de papelão. Alguns deitam lá no fundo e fecham as tampas para poder dormir melhor. Outros ficam em suas caixas, pintam as paredes e fingem que aquilo é um navio, um avião, um qualquer coisa... Outros saem da caixa e olham as paredes de fora.
Eu tento (não sei bem se consigo) olhar as paredes externas da minha caixa. Tento pintá-la e mantê-la digna. Quando alguém está falando alguma coisa que discordo (ou acho improvável), eu gosto de ouvir. Abro minha caixa e fico lá, ouvindo as teorias mirabolantes das pessoas... Algumas são ridículas, sim, mas eu não posso provar que estão erradas ou argumentar de alguma maneira. Se a pessoa tem uma ideia - mesmo que sem provas - deve ser ouvida.
Esse é justamente o problema das pessoas. Elas se fecham para possibilidades e se abrem para coisas realmente tolas. Elas não conseguem enxergar como enganam a si mesmas. Elas se cercam de coisas mornas e calmas. Elas querem ler romances melosos, namorar um idiota... Ok, eu leio bestsellers, eu vejo seriados tosquinhos e tudo mais... No entanto, eu sempre procuro saber de outras coisas.
Sei lá.
Acho que é culpa do capitalismo, sabe? As pessoas vivem para ganhar e gastar dinheiro. Não existe mais espaço para questionamentos. Não existe mais aquela coisa de observar o sol, prestar atenção nas pessoas... Pressa, dinheiro... Como eu já disse aqui outras vezes, eu acho que a humanidade vem se robotizando. No final o mundo será como aquele filme do Christian Bale onde ninguém pensa em nada e nem tem sentimentos.
Se você parar pra pensar... Bem... Isso é uma opção caso a humanidade continue a se reproduzir do jeito que está.
Para um mundo fofinho, cheio de floreios e poemas... O mundo precisa mudar.


Bem, filosofadas à parte, cá vai um momento para se fazer um brinde:
Um cara me ligou hoje perguntando se sou responsável pelo Sobreviva em São Paulo e se estaria interessada em cobrir um evento.
Vocês não têm noção do quanto isso foi legal. Me senti A Jornalista, né? Estagiária, começando uma página por minha própria conta e sorte... E cá estou: sendo procurada para cobrir eventos paulistanos.
hu3333333333333333333333

Ah érh *dancinha de comemoração*

Hoje fizemos progresso.

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