terça-feira, 25 de novembro de 2014

642 coisas sobre as quais escrever #26 #27

Lista completa: http://goo.gl/9KqNJm

26. Um argumento para o jantar de família aos domingos (sim, muita gente faz esse tipo de coisa).

Não gosto de criar argumentos, mas sou a pessoa com a língua mais afiada da família. Os argumentos simplesmente surgem do nada e acabam tomando conta do momento. Sou completamente contra essa história de "política e religião não se discute". Por que não se discute?
Já saímos da Idade Média, galera! Tem que discutir sim! Tem que ter dialética platônica sim. 
No entanto, existem assuntos que eu espero que alguém aborde, porque sei que vai dar briga e não quero ser a responsável pela implantação da ideia. Legalização da maconha, legalização do aborto, pena de morte e religião são alguns desses assuntos.
Só pra constar: sou a favor de todos esses assuntos, mas TODOS precisam de moderação e senso crítico. Não é pra você ter uma fazenda de cannabis, abortar uma vez por mês, matar o cara que roubou pão na casa do joão e muito menos ir pra uma igreja sem saber o que está fazendo lá. Tudo nessa vida precisa ser pensado.
Mas, de todos esses, religião é o melhor assunto.
AMO quando algumas pessoas dizem/pensam: "você vai pro inferno se não acreditar em Deus". Isso atiça meu lado "drgãozinho". É assim que minha mãe diz que eu fico depois que alguns assuntos começam a ser abordados.

Enfim... O principal argumento é: Eu faço bem ao próximo e vou pro inferno. Você não se mexe pra ajudar sua própria espécie e vai pro céu. Confere? 

*tem um argumento ainda melhor, mas não posso falar porque o blog é público e, como disse, não quero ser o estopim para uma guerra civil na família. 

Só pra deixar claro: sou agnóstica. Respeito todas as religiões e espero o mesmo vindo dos outros. A partir do momento que as pessoas querem empurrar sua crença para mim, tenho o direito de debatê-las. Acredito que toda religião tem seu grau de verdade e que precisa ser interpretada. 




27. Como escritores com "bloqueio" se sentem? (acho que sabemos muito sobre isso, né hehe)

Com o perdão do palavrão.. É foda.
Eu escrevo desde os meus.. 13 anos? 14?
Na época eu achava que era uma super mega master escritora. Escrevia sem parar, levava o notebook para as viagens e evitava sair com amigos porque precisava escrever. Eu queria que todos os meus amigos lessem e que meus parentes me dessem algum crédito... Uma das minhas histórias favoritas tinha bem mais de 400 páginas (de puro tempo gasto com besteira).
Em 2012 eu escrevi uma história que achei muito boa. Na minha cabeça, aquele seria meu best seller e acabou. Vendi a ideia para uma dúzia de editoras e (obviamente) nenhuma das grandes se deu ao trabalho de responder. 
Uma desconhecidinha me respondeu dizendo que super topava. Nossa, nunca fiquei tão feliz. Comecei a conversar com o cara e então ele me disse que eu tinha que pagar o valor de um carro pra publicar. Não, eu não tinha o dinheiro.
Meu mundo caiu.
Por (bem mais) de um ano eu parei de escrever. Escrevia contos, lia minutos depois e apagava. Era tudo lixo.

Foi um momento... triste.

O tempo passou e eu comecei a escrever uma nova história. É algo medieval, meio Game of Thrones, uma mistura com a sociedade de Mistborn, um pouco de clichê e um conteúdo mais velho. Sim, eu gosto dessa história. O sonho de publicar um livro voltou à minha vida, mas agora tenho a noção de que não será uma coisa que acontecerá tão cedo.
Mais uma coisa mudou: não quero que gente conhecida leia.
Não que o conteúdo seja Uow. Não... É só que é estranho que as pessoas tenham acesso a minha história. Não sei explicar, mas percebi que vários futuros escritores também têm isso.

3 comentários:

  1. Para publicar por editora? Pública o PDF na web para todo mundo poder ler.

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    1. Ah cara, mas aí não é a mesma coisa... Eu queria o livro físico, sabe?

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    2. Não leio quase nada digital, mas o livro fisico eu compraria.

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