segunda-feira, 9 de abril de 2012

II

à pedidos dos meus únicos três leitores (Jean, Anônimo e Robson), aqui está a segunda parte.
aqui em casa já estou na página 40 (em Arial 11). Então, dependendo de como vocês reagirem eu posto mais uma parte... e depois mais uma parte... assim por diante.

Espero que gostem!
(sério)



Passou-se um pouco menos que uma semana desde então. Ela saía cedo para entregar currículos, mas até então nada. Eu ia trabalhar, voltava; e a encontrava lá, quase ficando louca.
Certa vez cheguei em casa e a encontrei no telefone. Estava agradecendo alguma coisa e então se despediu. Ela olhou para mim e ficou me encarando seriamente.
─ Adivinha quem tem um trabalho. ─sorriu─ Não vão me pagar uma fortuna, mas dá pro gasto. Disseram que precisam de um detetive que seja discreto...
─ Detetive? Você?
─ Fiz um curso de 2 meses no primeiro ano da faculdade. ─riu ela colocando a jaqueta.
─ Como sabe que é um trabalho sério mesmo? O cara pode ter descoberto seu número e estar esperando você para fazer um ritual de magia negra! Tem certeza que você quer ir?
─ Preciso trabalhar.
─ Arriscando sua vida?
─ Todo mundo morre um dia, Diana; a diferença é como morrer.
Eu me irritava quando ela começava a falar dessas coisas. Desde que eu a conhecia, ela falava isso. Desde antes da faculdade, no nosso ensino fundamental ela falava aquelas bobeiras.
Como eu poderia deixa-la ir desacompanhada? Por mim ela ia com uns 40 seguranças, mas ela não aceitaria. Eu respirei fundo para ter certeza que iria dizer aquilo, mas enfim, disse:
─ Vou com você.
O que espera-se que a pessoa respondesse? “Ah, fica em casa... Você acabou de chegar do trabalho” ou então “Eu espero você tomar um banho, comer alguma coisa...”. Mas não.
─ Ok, então vamos. ─disse prontamente.
Saímos de casa e enchemos o tanque de nossa lata velha antes de pegar a estrada. O trânsito não estava muito carregado, mas o lugar era um pouco longe. Durante a ida eu apaguei e dormi.

Senti ela cutucar meu braço. Abri os olhos. Havíamos chegado.
Do lado de fora, o chão era coberto por pedrinhas brancas bem pequenas. Uma coisa bastante peculiar. Havia marcas de pneus em todos os lugares, mostrando que o lugar era relativamente bem movimentado.
Descrevendo em poucas palavras, por dentro o lugar era um imenso galpão com algumas sucatas de carros destruídos. Entramos e encontramos contratante. Ele disse que não havia encostado em absolutamente nada.
─ Por que não chamou a polícia?
─ Porque foram os policiais que fizeram isso...
Mariana respirou fundo e fechou os olhos enquanto deixava  ar sair.
─ Acho melhor vocês ficarem aqui. ─disse ela abrindo os olhos.
Eu não tinha ido até aquele fim de mundo pra ficar parada num canto. Ela foi até o fundo do lugar com passos cautelosos. Eu e o senhor a seguimos. Sinceramente, eu não sabia o que esperar.
─ Minha nossa... ─disse ela em um tom relativamente alto.
Me aproximei e me arrependi de ter feito isso. Havia sangue no chão. Muito sangue.
No chão, um corpo sem vida. Um homem, uns quarenta anos. O peito tinha furos de balas e a camisa encharcada de sangue. Ela virou-se ao nosso contratante:
─ Foram policiais? O senhor tem certeza?!
─ Sim, sim! Eles estavam de farda...
─ Isso não significa que são policiais. O senhor conhecia os policiais, ou a vitima?
─ A vítima... ─disse ele─ Ele morava por aqui.
─ O senhor fuma, não? Aconselho que vá lá fora e relaxe alguns instantes. Diana, se quiser se juntar ao nosso caro amigo lá fora...
O homem nos deixou. Mariana voltou para o canto e abaixou-se, ficando mais perto do cadáver. Com todo o cuidado do mundo, ela tirou uma caneta do bolso e começou a mexer no corpo.
─ Sete tiros no peito, um na cabeça. ─disse ela baixinho─ Olhos fechados, caído de costas... Significa que o primeiro tiro foi na cabeça, ele ficou com medo; fechou os olhos...
Ela aproximou-se ainda mais do rosto do homem e o encarou. Aquilo era assustador. Segundos depois, com a ajuda da caneta, ela abriu a blusa do homem e começou a analisar.
─ Camiseta amarrotada... ─continuou em suas anotações mentais─ Gola encardida, cabelo mal cortado ─ela deu um passo para o lado─ Cinto novo, meias pretas, sapato novo... Jeans de marca... Não era vaidoso, mas ganhava bem...
Ela respirou fundo novamente.
─ Policiais dando tiro na cabeça de traficantes. ─disse ela levantando-se e falando em seu tom normal─ Pode isso?
─ Como sabe que ele era traficante?
─ Caramba, não está sentindo o cheiro? Daqui a pouco a gente começa a achar que pode voltar pra casa a pé e que no caminho vamos achar a cura pro câncer. O cara deve ter comido cocaína nos últimos momentos de vida!
─ E o que vamos fazer agora? Se não podemos chamar a polícia...?
Ela tirou o celular do bolso.
─ Mas podemos chamar o Gregório. ─disse enquanto discava─ Alô, oi. Sou eu. É, eu to com um problema aqui... Tem um cara morto aqui do meu lado... Não, não fui eu quem matou. Mas eu preciso de um favor seu: Vê quais policiais estavam patrulhando essa área hoje. Como assim você não pode? Hum... Hum... Ok então. 
Ela ficou alguns instantes com o celular no ouvido enquanto me encarava.
─ Você tá bem? ─disse ela.
Não me lembro o que respondi. Ela voltou a falar com Gregório no telefone no segundo seguinte. Ele falou por alguns segundos e então ela desligou e começou a ir em direção à saída. Quando passou por mim, deu dois tapinhas no meu ombro.
─ Vamos ter uma noite cheia.
Saímos do galpão e encontramos o senhor sentado no capô de um carro mais ou menos novo. Ele levantou-se quando nos aproximamos.
─ A gente volta logo. 
Nós entramos em nosso carro e ela deu a partida. Pouco tempo depois estávamos na porta da delegacia do lugar. Entramos como se fossemos as donas daquela espelunca.
A moça da recepção veio atrás da gente, mas então Mariana parou e mostrou a carteira. Lá dentro havia uma carteirinha que não tive tempo de ler sobre o que se tratava. A moça não disse nada, deu as costas e nos deixou prosseguir.
Seguimos o corredor e chegamos numa sala cheia de computadores. Eu tinha muitas perguntas, mas de alguma maneira não conseguia dizer o que se passava em minha mente.
─ O que viemos fazer aqui?! ─perguntei finalmente.
─ Viemos pegar a lista dos policiais fardados do dia.
─ E vamos fazer o que com essa lista?
─ Vamos descobrir qual deles matou o cara.
─ Como?
─ Você faz muitas perguntas. Espere e verá.
Em questão de minutos estávamos saindo com um bloco de papeis recém imprimidos. Entramos no carro e ela olhou no papel o endereço de um dos policiais. Encontrei um guia no porta luvas e comecei a indicar o caminho.
Nos perdemos um pouco, mas finalmente achamos a casa do primeiro. Descemos do carro e entramos no quintal. Tudo silencioso, mas as luzes estavam acesas. Demos a volta na casa e ouvimos o chuveiro ligar.
Perfeito. Mariana abriu uma janela ─não sei como─ e nós entramos. Eu sentia meu coração saindo pela minha boca enquanto andávamos por dentro da casa nas pontas dos pés. Encontramos o quarto do sujeito. Mariana entrou na frente e fez um sinal para que eu fizesse silêncio.
O quarto era uma suíte, o que significava que o cara estava separado de nós por uma parede. Encima da cama estava a farda. Mariana se aproximou e em alguns segundos saiu do quarto.
Saímos pela janela e voltamos ao carro.
─ Não era esse. ─resmungou─ A farda está cheirando à salgado de padaria, não à carne fresca.  
Fizemos o mesmo com outras duas casas. Uma delas o policial estava na sala com a esposa e os dois nem nos viram entrar pela janela do quarto. Na outra casa o policial estava dormindo no sofá e a televisão estava ligada. Também foi super fácil entrar.
Na quarta casa, o policial ainda não havia chegado. Esperamos pacientemente por mais de meia hora, até que finalmente ele chegou. Estávamos escondidas na escuridão, silenciosas... Então Mariana levantou-se e disse claramente:
─ Pedrinhas brancas no pneu, é ele. ─tirou a chave do carro do bolso e jogou na minha mão─ Abre o porta-malas.
Ela correu atrás do policial que acabava de estacionar o carro, enquanto eu abria o porta-malas. Voltei correndo para a garagem do policial e a encontrei guardando uma pequena garrafa de vidro no bolso da jaqueta e um paninho branco junto - o que eu julguei ser Clorofórmio.
Ao lado, o policial desmaiado.
─ O cara é gordo, não aguento sozinha. ─disse ela.
Juntas, nós colocamos o gordo no porta-malas e o fechamos. 
─ Vamos leva-lo pro dono do galpão e deixa-lo lá. Não é problema nosso depois disso.
─ Como assim? ─perguntei.
─ Quando ele me ligou, disse que queria a certeza de que o policial não faria nada com ele. Vou deixar o policial sedado dentro do porta-mala do carro dele. Acho que isso é o bastante. Nosso trabalho está terminado.
─ Mas... Como ele vai explicar pros outros um policial sedado dentro do carro dele?
Ela riu baixinho enquanto dava partida no carro.
─ Minha cara... Quem em sã consciência encontra um cadáver e não chama a polícia? Por mais que a própria polícia tenha feito aquilo... Você vai chamar até o exército. Certo? ─ uma pausa ─ Mas não quando você tenha rabo preso com os policiais e os cadáveres. Nosso contratante não é flor que se cheire... Na verdade, ele não é flor; mas com certeza cheira.
─ Do que você está falando?!
─ Diana, o cara é o chefão do crime dessas bandas. Era um galpão de desmanche de carros, com um traficante morto com um tiro na cabeça e em seguida sete tiros no peito. Isso significa que o assassino queria ter certeza de que o traficante não iria viver. 
“Que policial mata um traficante hoje em dia? Ou o cara surtou, ou ele deve coisa pro traficante. Mas, esse policial gordo foi idiota e matou o bichinho de estimação do nosso contratante.
“Nosso contratante ficou muito bravo e pediu que nós pegássemos o policial retardado. Nós pegamos, vamos receber o dinheiro e todos ficam felizes.
─ Como assim, Mariana?
─ Entenda: A partir do momento em que esse policial matou aquele cara, ele também morreu. Nunca se mata um traficante importante e tudo fica bem. Esse traficante que morreu era empregado do cara que está contratando a gente.
─ Estamos entregando um policial ao chefe do crime?!
─ Um policial que matou um homem. Tenha isso em mente.
Não respondi. Não concordava com aquilo, mas não iria discutir. 
Chegamos de volta no galpão e o nosso contratante se aproximou rapidamente.
─ Ele está no porta-mala.
─ Prestativa... E rápida. ─disse nos ajudando a tirar o homem do porta-malas.
─ É... Mas não combinamos exatamente qual seria a forma de pagamento.
Ele tirou um pacote amarronzado do bolso e deu nas mãos de Mariana.
─ Olha, minha amiga... Você foi muito rápida hoje. Vou lembrar seu nome: Marina. Sei que é de confiança.
Eu estava chocada. Era um absurdo atrás do outro. Entramos em nosso carro e partimos.
O caminho de volta foi irritante. Ela tentava me convencer de que o policial já estava morto antes mesmo de termos chegado naquele lugar. Ele havia escolhido seu destino, sabia o que acontecia quando se envolvia com aquele tipo de gente...

Fiquei brigada com ela por mais de uma semana. Vivíamos na mesma casa, mas eu ignorava completamente a existência dela. Os fatos me pareciam muitos absurdos. Eu estava quase chamando a polícia para ela, quando certo dia, quando cheguei do trabalho, encontrei Gregório em nossa sala.
Eu o cumprimentei e de longe ouvi a conversa.
─ Eu sei, ─disse ela─ mas se vermos a situação de um ponto de vista mais abrangente, é uma coisa boa. Agora tenho ligações no lado negro da força; quando eles fizerem alguma coisa importante, aí a gente pega eles.
─ Importante? Você deu um policial nas mãos do chefão e isso não é importante?
Mariana não respondeu.
─ Eu sei que ele escolheu o destino dele, Mariana... Mas você não é um cão de caça que obedece quem manda mais. Você não precisa disso.
─ Não tenho trabalho, e meu antigo chefe ferrou meu nome. Não consigo uma única entrevista de emprego nem em jornaizinhos de esquina. O que vou fazer? Pintar quadros e vender na praça da Sé?
─ Por que não presta o concurso pra entrar na polícia?
─ Pra quê? Pra me meter em assuntos que não me dizem respeito e ferrar meu nome na polícia também? ─uma pausa─ Sabe que eu nunca daria certo lá dentro. Sabe como eu odeio farda policial.
Gregório não usava farda, então aquilo não foi considerado uma ofensa. Eles ficaram alguns instantes em silêncio.
─ e agora? ─disse ele.
─ Não posso correr atrás do trabalho. Se eu fizer isso, vou encontrar coisas legais e vou querer publicá-las. Mas... Não vou poder. O jeito é viver de bicos como esses... Quando aparecer alguma coisa realmente importante, eu aviso você e salvamos o mundo.
Eles riram.
─ Vou ficar de olho em você. ─disse ele saindo.
Saí do quarto e fui ver o que tinha para comer na geladeira.
─ Contou pra ele? ─perguntei.
─ O que?
─ Dos seus trabalhos novos.
─ Que trabalhos?
Eu a fuzilei com os olhos.
─ É brincadeira. ─disse ela entrando na cozinha─ Contei.
─ E esse é o país onde vivemos: Jornalistas fazem trabalhos sujos e contam isso para seus amigos policiais e todo mundo concorda com isso.
─ Qual é, Diana? Quer que eu faça o que? Quer que eu te peça desculpas? Ok, desculpa! Quer que eu ressuscite o policial? Quer um combo com o policial e o traficante que ele matou? Ótimo! Vamos trazer assassinos e traficantes de volta à vida! E se trouxermos o Hitler também? Não é uma boa ideia? ─ela fez uma pausa e me encarou séria. ─ Pessoas morrem todos os dias, minha cara. Eu só liguei dois pontos.
─ Mas por que você tem que fazer isso?
─ Não se sente incomodada com as coisas que acontecem no mundo? ─disse ela encostando-se na pia─ Não tem vontade de surrar ladrões? Não tem vontade de fazer o mundo melhorar?
─ Tenho...
─ Então!
Naquele instante eu entendi o ponto de vista. Era ligeiramente complexo, mas tinha sentido para ela. Era a maneira de ajudar a sociedade, mesmo que ela nunca desconfiasse das ações de minha amiga.
─ Você entendeu. ─disse ela sorrindo.
─ Mas isso não torna suas ações corretas, sabe disso, né?
─ Sei. Mas alguém tem que ser o vilão da história. Ninguém quer esse cargo.
─ Mas você quer.
─ Eu não quero. Eu aceito.
Ainda fiquei algum tempo com aquilo na cabeça. Alguns momentos eu a entendia completamente, também tinha vontade de sair fazendo justiça com minhas próprias mãos... Mas haviam momentos que as cenas me invadiam a mente e faziam com que eu duvidasse até mesmo da sanidade mental dela.

7 comentários:

  1. Bem, eu já to até com raiva dessa Diana por ser interrogativa, perguntativa e burra, kkk
    Mas a primeira parte ficou muito confusa, com partes sem necessidade. Já a segunda ficou melhor, te confesso que tu pode fazer bem melhor do que ta. Aguardo o restante e vou comentando conforme o celular deixa.

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  2. Tá com mais Tempo que eu para escrever né? kkkkk' a cada capitulo é uma evolução digo isso pelo que vejo nos meus próprios lixos intelectuais escritos... Gostei.... mada mais que to com fome rsrs

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  3. Ola Gabi! (Robson.F.Santos) Gostei da mudança de cenário do layout, ficou bem...cômico e convidativo, por isso parabéns pela escolha.

    Ótimo, se estou te superestimando, se prepare por que vou continuar. A não ser que você queira que eu pare ai já é outra história.

    Uma dica a parte, é só uma dica, vindo de um amigo, colega...“não quero dar uma de O todo poderoso”por isso não me leve a mal “pela mor de Deus!”:

    E a dica é....A da um tempo vai, ficou ótimo, gostei do gênero da garota, tipo...se tem de ser feito, vai ser feito. Muito bom, só uma coisinha, não é um defeito, até por que acho que você tem seu estilo e estilos não se mudam só se aperfeiçoam, nas partes em que as garotas adentram as casas dos devidos senhorios policiais, coloque mais detalhes, nos detalhes entende? Algumas coisas ficaram simples demais, e a lógica é boa, então quer dizer que podem ser mais trabalhadas, assim podendo também serem acrescentados mais detalhes tanto no dialogo corporal dos personagens quanto no “corpóreo” dos móveis da casa em si.

    Enfim...eu até ia indicar uma frase mas ai já ia parecer arrogante demais, e eu só quero ajudar você;)

    Mais uma vez, parabéns pela criatividade! E pelo senso critico aparente.

    Com isso termino meu comentário. Há, que nada... queria te pedir para dar um olhada em uma de minhas ultimas publicações, sabe coloquei um modelo de primeira mão (simples, só para divulgar a idéia) para indicar como vai ser uma nova categoria que irei colocar no Blog, gostaria muito da sua opinião. Há, a categoria se chama MY DRAWINGS.

    Alias já ia me esquecendo... Anda logo que quero ler a terceira parte kkkkkk brincadeira, se poder disponibilizar beleza, se não continue trabalhando nela, não se apresse. Apenas faça e quando achar que tudo estiver beleza vou ficar feliz por poder ler.

    Mas que eu to com uma vontadezinha de Le eu to.

    Até a próxima parte do conto ou um outro post psicótico.

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    1. cara, pode falar o que quiser aqui, não vou julgar como arrogância (sério mesmo).
      quando quiser indicar frases, pode indicar... Deve indicar.
      O blog não é feito só do blogueiro - é composto também pelos leitores (não que eu tenha muitos).

      obrigada pelos elogios (*-*), e pode deixar que vou lá bisbilhotar no 'MY DRAWINGS'

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  4. Voltei...Estava sem tempo.
    Mas vamos lá então...
    Melhorou mas continua meio confusa a movimentação delas.
    Erros de português tiram a credibilidade.
    E certas coisas vc não pode errar, como por exemplo, cocaina tem cheiro???
    Não consigo imaginar a detetive levar a amiga na investigação, no máximo ela ficaria no carro, nunca entraria na casa dos policiais.
    A personalidade dela está clara, ela é decidida e não gosta de ser questionada, não aceitaria ajuda direta, quem sabe por celular ou outro meio.
    Sei lá....
    Montou a personalidade do personagem??
    Não deixe se perder em contradições.
    Vou ler o próximo.

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  5. valew,
    e é por essas e outras que estou postando aqui e esperando vocês darem as dicas.

    um problema comigo é: quando escrevo, não posso ler.
    Se eu ler, acho que ficou ruim e acabo apagando tudo.
    (Já passei pela fase de ler posts antigos aqui do blog e querer apagar até mesmo o blog.. então, nem os posts antigos eu leio).
    Então sempre ocorrem erros... Por isso preciso de leitores para me ajudar nisso.
    Portanto, obrigada.

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