segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

"O que eu te fiz?" Nada

Feliz ano novo, adeus ano velho. Bleh.
Ainda falta mais de uma semana para 2015 acabar, mas quem se importa? Você provavelmente já vai ler isso em 2016 (ou 2017, 18, 20, 40). 
O que aprendi com esse ano? Bom, não sei... Acho que percebi que consigo fazer colegas com uma rapidez incrível. Talvez as pessoas me achem legal. Aprendi que posso ensinar várias coisas a várias pessoas. Aprendi também que as palavras machucam muita gente.
Ultimamente eu percebi que cometi um erro grande durante os últimos anos da minha vida. Eu aprendi a ser durona, passar por cima dos obstáculos e perseguir minhas presas como um leão. Isso é o suficiente para me manter viva, mas daí percebi que estou atropelando as outras pessoas. Em 2015, principalmente nesse finalzinho, eu vi que fui um ser humano horrível com três pessoas. Eu afasto pessoas que não querem ser afastadas e isso faz mal pra elas. A parte triste, meus amigos, é que eu não faço de propósito. 
Uma dessas pessoas me confrontou com um "o que eu te fiz?!". 
Nada. O pior é que foi uma resposta sincera.
Eu chego a conclusão de que simplesmente não sei lidar com pessoas. Sem querer, deixo as pessoas magoadas. É um dom (ou maldição). Sinto muito por todos.
Às vezes fico vendo aquele seriado (?) do History Chanel que mostra uns caras vivendo sozinhos no meio de uma montanha. Penso que daqui uns anos vou acabar assim e morrer congelada. Eu aposto que esses caras não enchem o saco de ninguém, afinal eles nem têm ninguém por perto (risos). 
Plot twist: eu queria mudar o mundo. Como posso melhorar uma sociedade se não consigo melhorar nem minha vida? 
Mas para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que vou fazer o possível. Estou (há algumas semanas) tentando ser uma pessoa melhor com os outros. Machucá-los vai me machucar. O karma não perdoa. 
Eu juro que estou me esforçando, mas isso também tem aumentando minha vontade de tomar caipirinhas de saquê e doses de Jack Daniels. Infelizmente, não tenho dinheiro pra ficar gastando com bebida, portanto fico só na vontade mesmo (na maioria das vezes). 
Ouvir bosta e não responder. 
Ouvir bosta e contar até 10.
Ouvir bosta e pensar em ensinamentos budistas para acalmar os pensamentos. Sim, é o que tenho feito. 
Ultimamente eu tenho destruído famílias e "não faço diferença". Buscar o equilíbrio tem sido cansativo. Tenho tentado meditar altas horas da madrugada no meio da sala, sem ninguém falando comigo na vida real ou online. Tenho tentado entrar em acordo com minha solidão, mas ela é muito ciumenta.
Além disso, eu odeio final de ano.
O espírito de natal é... difícil de entender. 

Eu estou bem, não se preocupe. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário