segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

642 coisas sobre as quais escrever 71 - Disney

(Perdoem-me pela ausência. Tudo culpa das férias, PewDiePie e de um futuro-possível-maaaybe-livro-que-estou-escrevendo. For the first time in forever eu escrevo uma história até o final sem odiá-la. Ela revive minhas esperanças de publicação)

71. Sua primeira vez em um país estrangeiro.



Sim, eu que tirei essa foto. 

Sei que isso soa como uma patricinha, mas.... DISNEEEEEEEY!
I mean... EUA!

Então... Eu tinha 14 anos e não queria uma festa de aniversário (chata since 1995). Daí que na época fazia inglês na Wizard e uma companhia de turismo foi lá fazer nossa cabeça para a viagem.

Quem chegou nesse post pesquisando sobre a Disney, fica aí minha sugestão: http://www.bil.com.br/turismo.php
A Bill foi responsável pela minha viagem à Disney e pelo intercâmdio de um mês no Canadá (fica também a dica do meu diário de intercâmbio no Youtubs: Manual de Sobrevivência ao Canadá).

Enfim.
Gostei da ideia, meus pais toparam e lá fui eu. Fiquei em um hotel dentro do complexo Disney dividindo quarto com outras três meninas (porque quartos quádruplos são bem - mais - baratos). Admito que no início isso foi meio assustador saber que eu iria dividir uma cama com uma guria desconhecida. Pensei com meus botões: vou ficar amiga de uma das três o mais rápido possível.
No dia do embarque meus pais me levaram para o aeroporto e lá estavam as guias com umas placas enormes e um grupo de adolescentes usando roupas amarelas. O pessoal da empresa deu três camisetas do grupo e precisávamos usar sempre (acredite: fica bem mais fácil encontrar quem se perdeu quando as camisetas são uniformes).
Bom... Logo já encontrei uma das gurias que ia dividir quarto comigo e colei nela. Era uma menina calma, tranquila, a paz de Deus no coração...
Embarquei logo depois da minha mãe quase chorar no aeroporto (hu3). Estava na maior galera, todo mundo se conhecendo... Então eu não liguei muito para a partida.
Algumas horinhas depois estávamos em solo americano.

Quando eu voltei para o Brasil, fiz um pequeno post com um "diário" que tinha feito durante a viagem. É bem simples, mas taí: http://panicopsicotico.blogspot.com.br/2010/07/ah-voltei.html

Depois fiz um post com pequenas dicas de viagem. Também é simples, mas taí: http://panicopsicotico.blogspot.com.br/2010/09/conselhos-de-viagem-para-disney.html


Também é uma foto minha


Bom... Pra quem está procurando um destino inesquecível: Disney.

A dica suprema é: Disney não é só para crianças. Há diferentes perfis dentro do mesmo parque. A criançada vai pirar em tirar fotos com o Peter Pan, A Bella e a Ariel. Os adultos vão pirar com as montanhas russas e brinquedos que fazem o estômago gelar. Se você quer ir, VÁ. Idade não importa na Disney.

A dica suprema para seus pais te apoiarem é: a Disney pode ser um passeio, mas você tem contato com o exterior. Eu fiz duas viagens (como já disse no começo) e acho que a Disney foi um bom começo. Fui sem meus pais, mas com um grupo e adultos responsáveis. Lá dentro eu era livre e tinha responsabilidades (horários, dinheiro, etc), mas teria alguém para me procurar se eu me perdesse.
Quando fui para o Canadá, fui completamente sozinha. Não tinha um grupo, não tinha responsáveis, não-tinha-ninguém. Se eu perdesse meu voo, o problema era meu. Se eu me perdesse em Vancouver, o problema era meu.
Eu vejo que as pessoas ficam muito nervosas no que diz respeito ao exterior. Aconselho que você fale um pouco da língua do lugar, mas não precisa ser O FLUENTE. Saber explicar, ainda que com algumas palavras e muita mímica, faz parte do show.
Teve uma vez na Disney que eu comprei uma Coca Cola e queria canudo. No momento em que fui dizer a palavra canudo, descobri que não sabia como era. Olhei pros amiguinhos que estavam atrás e perguntei se alguém sabia... Eu era a que falava melhor do grupo, então ninguém soube. Imagine como é fazer mímica de um canudo. O cara riu e me entregou um maldito straw.
Essa coisa de "saber se virar" é difícil no começo de qualquer contato no exterior (falo por experiência de América do Norte e América Latina). Se você tem esse "apoio" anterior, com um grupo de brasileiros, guias e roteiro fixado; tudo fica mais fácil depois, quando estiver pegando metrô e cantando mentalmente "all by myself". 

Mas vai um aviso:
Quem vai pro exterior nunca mais vê o Brasil do mesmo jeito.
Quem vai não quer voltar,
E se volta, quer sair.



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