Revolta do Vinagre

Infelizmente não consigo me controlar e resolvi fazer mais um post sobre o mesmo assunto. Dessa vez um looongo texto... Falando tudo o que você -supostamente- já sabe.

As redes sociais fornecem uma quantidade de informações gigantesca, mas muitas vezes não podemos ter certeza da origem e da veracidade de cada uma. Por um lado, ficamos tentados a acreditar em qualquer coisa, por outro precisamos da confirmação dos "Grandes" (G1, Estadão, Folha de São Paulo...)
Perdoem-me, mas infelizmente sou uma pessoa mais desconfiada do que deveria ser. Se um site pequeno publica uma pesquisa, eu não confio muito. É triste, mas é a vida.

Hoje me deparo com a seguinte notícia:

Balanço oficial da PM traz apenas policiais entre os feridos na manifestação em SP

O balanço oficial da Polícia Militar de São Paulo sobre o protesto dessa quinta-feira (13) no centro da cidade e na avenida Paulista revelou que apenas 12 pessoas ficaram feridas na ação, sendo que todas elas eram policiais militares. Os números da corporação não registraram civis feridos.

FONTE: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/06/14/balanco-oficial-da-pm-traz-apenas-policiais-entre-os-feridos-na-manifestacao-em-sp.htm

Gente. Vamos com calma.
Só na televisão, quantos civis você viu feridos? Uns 5, 10?
Na internet você deve ter visto uns 15, 20... No mínimo.

O Movimento Passe Livre contabilizou 105 feridos.
E tenho certeza que não estão incluídas as pessoas com hematomas e luxações.

Por outro lado, não culpo todos os policiais.
Como eu digo, por culpa de alguns baderneiros, todos levam a fama. Tanto do lado dos manifestantes, quanto do lado dos PMs.
É claro que tinha policial que prestava. Não há dúvidas.
Encontrei essa imagem no Facebook, mas não posso ter provas de que se trata de um policial de verdade...

clique na imagem para ampliá-la.

Mas aí eu já discordo do comentário ali do lado. O policial cumpre ordens como qualquer outro empregado. Ele tem uma família e precisa colocar dinheiro pra dentro de casa. Se ele começar a se recusar a ir até o olho do furacão, ele vai é pro setor de RH - por assim dizer.

Esse argumento só é válido para guerras... Para generais nazistas, e não para manifestações sobre tarifa de ônibus e metrô.

Mas também tem policial que quer ver o mundo pegar fogo. Esse é outro vídeo que ficou bem famoso pelas redes sociais, onde o policial quebra o vidro da própria viatura. 

Segurança Pública Fernando Grella disse que o policial estava "tirando os estilhaços". 

Desculpa, mas você tira estilhaços calmamente, quase "acariciando" o vidro. Ninguém tira estilhaços aos socos. *MINHA OPINIÃO*

O Haddad disse que a 'Tarifa zero' custaria R$ 6 bilhões aos cofres públicos e que ele teria que tirar esse dinheiro de outros lugares - ou seja, aumentaria imposto. 

Não concordo com a proposta da tarifa zero. Acho que as pessoas têm que pagar sim.  A questão é: Se eles querem aumentar a passagem, por que não melhoram as condições do transporte público? Se é pra deixar o mesmo lixo de sempre, deixe o preço antigo (que já eram absurdos R$ 3).

Hoje de manhã vi um post num site chamado "melhor que bacon" que estava correndo pelo Facebook.. Quando fui procurá-lo para fazer minha postagem aqui, não encontrei. A página simplesmente não foi encontrada. Acasos do destino?

Mas como a internet é um bicho muito louco, achei outros sites que já haviam copiado o texto. Se quiserem ver o post "24 momentos dos protestos em São Paulo que você não verá na TV" completo, visitem: http://www.amemais.net/24-momentos-dos-protestos-em-sao-paulo-que-voce-nao-vera-na-tv/

Alguns dos "momentos"

É claro. EU não estava lá... Pode ser que seja verdade.

Repórter da Folha de São Paulo (Giuliana Vallone)

Mas o cúmulo dos cúmulos é o que deu origem ao nome "Revolta do Vinagre". O repórter Piero Locatelli, da Carta Capital foi preso porque portava VINAGRE (aquilo que você usa pra temperar a salada).

FONTE: http://extra.globo.com/noticias/brasil/reporter-preso-em-sao-paulo-por-portar-vinagre-durante-manifestacoes-8689239.html

É claro, temos que ficar atento aos dois lados da moeda, mas...

Pensem no "mas..."