terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Casos do Metrô de São Paulo #01

Começo outra série de posts que creio que serão relativamente engraçados (e constantes).
Episódio de hoje:

O BAIANO BILÍNGUE

Já passava das onze da manhã, em um dos dias que eu sou liberada mais cedo da faculdade. Eu e mais duas colegas pegamos o Metrô para voltarmos para casa, como sempre...
Logo as portas se abriram e um homem que estava aguardando na plataforma tirou o boné e fez um sinal cordial para que nós entrássemos primeiro.
Ok, ok, ok. Isso não é seguro.

Entramos mesmo assim, ignorando o homem.
Uma breve descrição: Baiano, calça jeans, tênis surrado, baiano, camiseta e um boné. Baixinho, moreno, baiano (já falei isso?)...

Um minuto depois ele tirou o celular do bolso e começou a "falar em inglês" enquanto andava compulsivamente de um lado para o outro.
Mas a situação era muito engraçada. O tipo de coisa que faz você sacar seu celular do bolso e filmar, na esperança de que TALVEZ o som não fique tão ruim.

O "inglês" dele era PÉSSIMO.
Osh, iú uanti uáti?? Ai donti undestendi. Ah, ok, ok, Ai gét iti.




Eu e minhas colegas nos colocamos a rir... Tentávamos nos controlar, é claro, mas a situação era muito cômica. Eis que olho para frente e vejo uma mulher 'rachando o bico'.
Obviamente começamos a rir mais ainda.

Então uma das meninas desceu em sua estação e o lugar ao meu lado ficou vazio. O homem ficou de pé, ainda falando ao celular, em frente ao lugar vazio. O metrô parou em outra estação e uma moça entrou, viu o lugar vazio e se sentou.

Então ela e o baiano doidão discutiram alguns instantes pelo lugar. Ele dizia que estava indo sentar ali, a moça dizia que não ia levantar.
O homem voltou a andar pelo vagão.

A minha outra colega desceu e eu fiquei sozinha, segurando o riso, já que ele começou a falar inglês novamente. A moça do meu lado puxou assunto, perguntando o que diabos era aquele cara. Um senhor que estava próximo também começou a rir: "Eu já vi muito doido, mas igual a esse aí... Nunca"

Desci em minha estação deixando o bilíngue mostrar-se à sociedade.

Hoje fizemos progresso.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Oscar e o sonho distante de publicar livros

Não podia deixar de comentar algo sobre o Oscar.
Ok, esse ano eu estava completamente perdida... Não assisti a grande maioria dos filmes... Mas na boa, eu achei uma droga.
A apresentação do começo foi ridícula, com piadinhas chatas e completamente desnecessárias.

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Como escrevi aqui há algum tempo, eu estava procurando editoras para publicar minha série de contos... Uma das editoras se interessou e pediu para ler meu original. Eu mandei, imaginando que não haveria resposta...
Mas para minha surpresa, eles aprovaram minha obra e se propuseram a publicá-la.
1500 exemplares, com noite de autógrafos, marca página para ajudar na propaganda e tudo mais.

O problema é o preço.
Não tenho dinheiro para investir...
E do total, eu ficaria apenas com 500 exemplares para vender. Os outros 1000 seriam da editora.
Ainda assim, não sairia tão caro...
Mas multipliquem um livro normal (de 25 - 30 reais) por 500. Sim, esse é o preço que eu teria que pagar. Mas se dividíssemos os 1500 exemplares pelo preço, não sairia nem 10 reais cada livro.
O que não é caro.

É um sonho distante...
Bem distante.

Agradeço aos amigos e familiares que deram apoio pelo facebook. Mas, a não ser que vocês me arranjem dinheiro, não haverá nenhuma obra publicada tão cedo.
Talvez um dia... Mas não agora.

Triste.
De verdade.

Hoje fizemos progresso...

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Frustrações sociais

Qual é a das pessoas?!

Você tenta ser um bom amigo e se ferra,
você tenta ser legal e se ferra,
você tenta ser sincero e se ferra,
você tenta adotar uma nova postura em relação às pessoas e se ferra!

Existem dias em que eu canso.
Simplesmente tenho vontade de mandar todos à merda e ir dormir em seguida. Tento manter um pouco de educação, então sou obrigada a deixá-los falando sozinhos.

Meu Deus!

Por que é tão difícil ser honesto hoje em dia?
As pessoas precisam mentir para você e você precisa mentir para as pessoas.
Quando finalmente você resolve falar a verdade nua e crua as pessoas ficam revoltadas.

Isso é horrível.
Frustrante.
Cansativo.

É por isso que gosto de ficar no meu cantinho. Escrevendo e vivendo no meu mundo inexistente. A vida real é chata e ignorante. Não gosto. Vivo nela porque sou obrigada, não porque gosto.
Que fique claro: eu odeio quando as coisas não saem de acordo com os planos.
Roteirizo tudo, as pessoas não seguem meu escrito.

Mesmo odiando esse sistema social em que vivemos, eu daria tudo para melhorá-lo. Abrir seus olhos, arrastá-los para fora da caverna...

Hoje fizemos progresso.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

As Aventuras de Leão #01

Abro uma nova série de posts aqui no blog: "As Aventuras de Leão".
Por quê?
Porque acho que se minhas aventuras começaram NA PRIMEIRA semana de aula de jornalismo, imagine como será no futuro.

Enfim...

Hoje tinha tudo para ser mais um dia ordinário, acordando às 5:55 da matina, pegando Metrô CHEIO, caminhando 10 minutos até a faculdade... Tudo lindinho.
Então, começou a aula de Estudos Sociológicos para Jornalismo.
No meio da aula entrou um homem e pediu licença para a professora. Ele começou com a seguinte pergunta:
- Quem aqui foi no teatro esse ano de 2013?
Três pessoas levantaram a mão.
- E quem aqui gosta de teatro?
Maioria absoluta levantou a mão.

Ele começou a apresentar um projeto sobre descontos em teatros, cinemas e otras cositas mas.
A galera foi a loucura, né?
Uma sala de Jornalismo com desconto em teatro? noooossa. Todos piram.

O preço era R$25 no primeiro mês, e SE você gostasse, faria o cadastro e pagaria R$50 por mês até o final do ano.

Havia três homens dentro da sala com máquinas de cartão de crédito e dinheiro vivo para dar troco. Eles nos davam um cartão e uma revista com a programação do mês. Ótimo! Tinha até escola de música.

Metade da sala pagou, a outra metade (sem dinheiro) colocou o endereço num papel para esperar o boleto bancário em casa. Eu fui uma dessas sem dinheiro.

Assim que terminaram, os três saíram da sala dizendo que estariam no andar de baixo.



No segundo seguinte uma pessoa da nossa sala se levantou e disse que aquilo não era bem o que estava sendo vendido. Ela já conhecia o serviço e disse que era uma porcaria, um trambique.
Nós havíamos assinado os papéis porque confiamos, né?
Alguém vendendo algo dentro da faculdade, dentro da SALA DE AULA...!
Saímos da sala voando. Queríamos encontrar os homens e cancelar tudo.

Mas cadê eles?

Simplesmente sumiram.
Corremos até a coordenadoria e informamos o ocorrido. Para nossa surpresa, eles estavam lá dentro SEM o conhecimento da faculdade! Ou seja, eles entraram infiltrados como alunos.
Ela nos encaminhou aos seguranças. Falamos com o chefão da segurança e eles simplesmente "não tinha o que fazer por nós".
Ótimo.

Aqueles trambiqueiros tinham o número dos nossos documentos, celular, e-mail e o pior é que muita gente tinha pagado!

O que fazer?

Tentamos ligar no lugar, mas só dava ocupado. Tentamos muitas vezes, de muitas maneiras... Mas nada.
Resolvemos ir pessoalmente no lugar, que ficava na República.
Ótimo. Saímos da faculdade e fomos até a estação República.

No meio do caminho encontramos um grupo de policiais e contamos o ocorrido. Ele nos orientou muito bem, dizendo que deveríamos ir até o local e tentar resolver tudo de maneira tranquila... Se não desse certo, desceríamos a rua e faríamos um Boletim do Ocorrência.

Simples assim.

Chegamos ao local e lotamos a pequena recepção. A secretária ficou assustada com aquela multidão.
Nos encaminharam para algumas salas em pequenos grupos e resolveram o problema.
O dinheiro será devolvido às pessoas que pagaram até segunda-feira.

Mas fica a dica aí pra vocês.
Não comprem esse negócio de "Arte e Lazer - incentivo à cultura".




Beleza.
Voltando para casa, a bateria do meu celular acabou e eu não consegui ligar para minha mãe (ela me busca no metrô), e eu tive que pegar um ônibus para voltar.
Cheguei, coloquei o celular pra carregar e fui dormir.
Acordei às 2 horas e fui para o curso de inglês. Só que meu curso é das 4 às 5.
Por que eu fui tão cedo? Você decide.

Voltando para casa, descobri que tinha esquecido as chaves de casa.
Tive que esperar minha mãe voltar pra casa. Ou seja, só às 6:20.

Cara. Hoje fui um dia cansativo. '-'
Mas aprendemos uma coisa amiguinhos!
NÃO-CONFIE-EM-DESCONHECIDOS.



Hoje fizemos progresso.


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O tal Trote

Hoje foi o meu trote de Jornalismo.
(Universidade Anhembi Morumbi - Campus Centro)




Pra quem não sabe, o "trote estudantil" é aquele momento em que os veteranos causam terror nos novatos (bixos e bixetes) quando se entra na faculdade.
Basicamente, é um momento de pânico interno para os bixos.

Mesmo com esse pânico em mente, muitos bixos e bixetes vão para o primeiro dia de aula com o sorriso na cara.
Por quê?
Porque são retardados.

O dia começou deliciosamente supimpa, com o belo metrô de São Paulo e seus pouquíssimos habitantes...

Bem... Já comece imaginando o inferno.
Aqueles trens que levavam judeus de um campo de concentração pro outro.. Igual ao filme A Lista de Schindler. É algo parecido com o metrô de São Paulo de manhã.

Enfim...
Encontrei o bando de loucos que fará parte da minha sala e fomos para a faculdade.
Chegando lá -ligeiramente atrasados- entramos no meio de uma interessantíssima explicação de como será nosso semestre.
No final o professor deixou os veteranos entrarem e recebemos um 'JO' na testa (JO de Jornalismo). Cada grupo de bixos só pode ser zoado por seus respectivos veteranos. Isso significa que os veteranos de outros cursos não podem encostar em você. 

Depois disso nossos veteranos nos levaram para fora e ali começou o caos.
Eles nos colocaram encostados a um paredão e começaram o trote.

Até aquele momento tínhamos somente farinha e ovos em nossos cabelos.
Depois os alegres começaram a pintar nossos rostos, pescoços, roupas, sapatos... 

Fomos andando de 'elefantinho' até uma praça e lá nossos cabelos ficaram cada vez pior.
Coisas usadas no trote: Calda de sorvete, ovos, farinha, molho de tomate, ketchup, mostarda, maionese, pó de café, mais tintas, um líquido marrom não identificado e muito mais.
Além do fato que eu tive que morder um alho. 

Depois disso fomos pedir dinheiro no farol.
Nada mais normal... Parecíamos um grupo de zumbis cercando os carros. Juro.

Eis que uma das pessoas para quem pedi dinheiro sacou uma nota de 5 DÓLARES da bolsa e nos deu. 
Gente... Na boa... O que leva uma pessoa a dar 5 dólares para um bando de bixo sujo?
Piramos né. 

Um outro cara de 20 reais pra uma menina. Gente. 20 REAIS! 
Gente rica é outra coisa, né...

Basicamente foi isso.
Então se você está lendo isso com a preocupação/medo do trote... RELAXA.
Eles não vão fazer nada que você não queira. 

Obs: Lavei meu cabelo 3 vezes em menos de 5 horas e não consegui tirar completamente o cheiro de peixe podre. 

HOJE FIZEMOS PROGRESSO. 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A tal da vida nova

Evoluções na vida acadêmica são fenômenos interessantes.
Quando estamos na pré-escola, vamos para a 1ª série. Muita gente muda de escola, então vem aquela sensação de "Meu-Deus. O que estou fazendo aqui?"
Você não conhece ninguém, tem vergonha de dizer "oi" antes dos outros. Por essas e outras os professorem fazem aquelas clássicas apresentações.

Alguns anos depois você vai para a 5ª Série.
Nossa. Quando eu fui para a 5ª série eu me sentia A PIMPONA.
Principalmente pelo fato de que continuei na mesma escola. Com isso, ganha-se uma certa "fama". Você é o veterano, e os novatos são só novatos.
Éramos a pior sala da escola, sem sombra de dúvida.

Daí que chegou o Ensino Médio.
Troquei de escola e eu fui a novata. Experiência horrível, diga-se de passagem.
Corri de volta pra casa no ano seguinte, como a covarde que sou/fui.

Chegando de volta à minha antiga escola, muitas coisas haviam mudado durante aquele ano que me ausentei. Pessoas mudaram, grupos inteiros mudaram!
Demorei algum tempo para me recompor, mas... Fui bem sucedida.

O ano seguinte foi frustrante, admito.
O último ano na escola... O tão esperado, amado e idolatrado! Agh, o 3º Ano!
Foi uma bosta.
Simplesmente.

Culpo algumas pessoas por isso. Não citarei nomes, claro. Mas as culpo com o fundo de minha alma.

Então, frustrada pelo último ano, uma frase começa a ecoar em minha mente: Faculdade? Vida nova!

A questão é que venho notando que MUITA gente está com a mesma ideia fixa em suas mentes. Muitas pessoas frustradas querendo mudanças... Mas... Por quê?

Ok, eu sei meus motivos, mas não sei o dos outros.
Essa é a questão... Muitos deles não tiveram um ano ruim. Eles viveram o 3º ano invejável... E chega agora a galera começa a falar que espera uma vida nova na faculdade, conhecer novas pessoas e esquecer as velhas.

Acho que é algum tipo de vírus. Algo que afeta as pessoas e as deixam tristes sem nenhuma razão verdadeiramente importante.
A faculdade é vista como uma coisa tão supimpa quanto a 5ª série.

Eu acho que não.
É só mais uma fase. Uma fase difícil.
Longe de casa, pegando metrô cheio, estudando algo que vai ser, de fato, útil à sua profissão...

Não é um mar de rosas.
Não há razões para ficar tao feliz.
Não. Simplesmente não.

Hoje fizemos progresso.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Previsões do meu futuro

Fazia anos que eu não abria a página de "nova postagem" do blogger e simplesmente começava a escrever qualquer coisa. No final via os pontos chaves e dava um título.

Como eu já disse, esse ano começo a estudar Jornalismo. Ainda tenho uma semana de férias e sinto como se estivesse tentando pegar ar com as mãos. Penso que esses últimos meses tenham sido as últimas férias relaxantes que eu tive na vida.

Logo encontrarei um emprego e começarei a estudar. Talvez as férias das duas ocupações não caiam na mesma época... Ou talvez eu ganhe apenas uma semana de férias. Nunca se sabe.

Eu sempre faço drama com qualquer coisa. É um defeito.
Pode ser que não seja nada disso, pode ser que eu passe as futuras férias gastando minha fortuna recém conquistada em meu jatinho particular (só que não).
É mais provável que eu gaste minhas futuras férias dormindo... Esquecendo do Metrô cheio de São Paulo.

Também imagino que meu tempo livre vai simplesmente desaparecer.
Não terei tempo de sobra para papear no Facebook, ver vídeos do PC Siqueira e do canal Parafernalha no Youtube...
Mas o pior é: Acho que não vou ter tempo de escrever.

Esse é um ponto que me deixa ligeiramente deprimida.
Por mais que eu tenha dado uma desaparecida do blog nos últimos tempos, eu continuo escrevendo, firme e forte. Um conto, um romance, um qualquer-coisa.
Mas sem tempo sobrando, sem tempo para escrever.

Obviamente vou escrever desesperadamente na faculdade, mas... Não será como hobby. Será uma obrigação.
É a mesma coisa com livros... Se estou lendo porque achei legal, acabo com o livro em algumas horas. Preciso até me controlar um pouco para não acaba tudo de uma vez...
Mas se estou sendo obrigada a ler alguma coisa... Ahg... Demoro semanas.

Justamente por isso tenho dado uma acelerada nos meus contos.
Tenho mais uma semana, não vou conseguir terminar tudo antes do início das aulas, mas...
Trata-se dos mesmos contos que estou escrevendo há mais de seis meses.

Por incentivo de algumas pessoas que leram os contos, venho procurando uma editora para fazer um orçamento.
Não estou dizendo que vou publicar amanhã... Mas é pra ter uma base de quantas editoras vão ao menos se dar ao trabalho de me responder (se é que alguma vai me responder)... Saber quanto custa, quais materiais serão usados, etc.

Mas se alguma editora me disser que gostou da história e tal... Bem... Terei livros publicados o mais breve possível.
Mas eu não me iludo com isso. Sei que é provável que ninguém queira nem ler minhas histórias...
Não estou fazendo uma sessão mimimi. Isso é simplesmente a apresentação dos fatos.

Seja como for, agora procuro tempo, emprego e editoras.
Quem souber onde eu posso encontrar uma dessas coisas, ajudará muito.

Hoje fizemos progresso.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

E se?

"E se..." é um pensamento realmente muito perigoso.

Obviamente não podemos mudar o passado, mas e se pudéssemos?

Quantas coisas teríamos dito, quantas teriam permanecido em nossas bocas?
Quantas coisas ainda nos fazem rir? Mesmo depois de tanto tempo, mesmo depois de termos enterrado o assunto... Ahg, as boas lembranças. Bobas, mas ainda assim, boas.
Quantas músicas são exclusivas de alguém que nem temos mais notícias?
Quantas as vezes os planos para 2050 envolviam aquela pessoa?
Quantas músicas você não quis sair gritando cantando no meio da rua?
Quantas?

Quantas pessoas foram e não voltaram?
Quantas foram, voltaram e foram de vez?
Quantas ficaram?

Seus grandes amigos e seus grandes amores...
Hoje em dia nem sabem seu nome do meio.
É um fato.
Os dois tramaram uma conspiração contra você.

Pensar em como seria a vida se essas coisas não tivessem acontecido faz parte (eu acho).
Do nada, a mente se enche de "e se..."
O copo que antes estava meio cheio, agora está meio vazio...

Eu acho que o pensamento "era pra ser assim" é um auto-consolo. Gente que não aceita que não soube controlar suas vidas e acaba se declarando inocente de seus atos.
As coisas dão errado, é normal.


E se aceitarmos isso, a vida se torna menos pior.
Aos poucos você aprende a apanhar ser espancado e ficar de pé.


Hoje fizemos progresso.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Café Psicótico (Em Breve)



E você achando que não poderia ser mais ácido. 

 -com Mariane.



sábado, 2 de fevereiro de 2013

Criticando, criticando e criticando mais.

Esses dias uma pessoa estava discutindo comigo a respeito de uma crítica que eu havia feito no Facebook a respeito da tragédia em Santa Maria.
Minha pequena crítica falava sobre as pessoas que se mostram comovidas nas redes sociais e na vida real não passam de um bando de sádicos.

E, essa pessoa que estava argumentando comigo disse algo interessante: Eu estou sempre criticando.
Ok, não é uma coisa ruim. Realmente acho que isso pode até ser considerado um elogio.

Mas, como diz minha mãe: Tudo que é demais cansa.
Ou, adaptando: Excessos não são bons.

Fui até meu perfil e comecei a ver minhas postagens...
Cheguei a conclusão de que quase não faço críticas (mas, levando em consideração a maioria das pessoas, eu faço muitas críticas mesmo; mas enfim..).
O grande X da questão é: Eu fui averiguar algo que eu realmente deveria saber previamente.

Mas, voltando às críticas de facebook.
Além dos #Instagrams, dos V1D4L0K4 e dos analfabetos funcionais metidos à Paulo Coelho; outra coisa chama minha atenção negativamente: Propagandas.

ACHO que já fiz alguma postagem aqui sobre isso. Eu realmente gosto muito de propagandas. Gosto de aprecia-las quando são boas, ignorá-las quando são normais e, por último mas não menos importante, falar mal de propagandas ruins.

Hoje eu vi uma propaganda tão sem noção que me inspirou a fazer esse post.

clique na imagem para ampliá-la.



Eu sei, eu sei. Estou criticando muito, não?
Mas, vamos pensar um instante...
Qual é o público alvo?
Pessoas que estão prestando vestibulares (a maioria tendo 17/18 anos).

Então eu pergunto a vocês, meus caros leitores (que muito provavelmente não estudaram Propaganda e Marketing)... Qual é o sentido dessa propaganda?

Vamos analisar a coisa um pouquinho...
- O que diabos os Mosntros SA estão fazendo numa propaganda de vestibulares? 
[eu sei que o filme se trata da Universidade dos personagens principais... Mas isso não é justificativa]
- É MUITO provável que a Pixar não tenha autorizado isso. 
- Logo na primeira linha temos uma das pontuações que mais me irritam: !!! 
- "Bixo-legal"
  [pra quem não sabe, "bixos" são os calouros]
  O público alvo tem quantos anos mesmo? 11? 12?

Não estou dizendo que sou a pessoa mais certa do mundo, até mesmo porque não consigo me virar nem com o HTML do meu próprio blog. Mas, se eu não sei fazer algo, eu não me comprometo a fazer nenhum serviço assim.
Acredito que uma pessoa com mais de 15 anos já não faria uma propaganda dessas. 

Então... Qual foi a dessa jogada de marketing milagrosa?
Ou os caras são MUITO GÊNIOS e quiseram que eu fizesse a propaganda por eles (mostrando aqui no blog e tal), ou os caras são MUITO SEM NOÇÃO (que eu considero mais provável).

Sim, estou sendo carrasca. 
Mas isso não trará nenhum problema à instituição. 
Quantas pessoas vão ler isso? 
5 no máximo. Dessas 5, ninguém nunca tinha falado na instituição. Então... Tanto faz.


Hoje fizemos progresso.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Férias

Férias.
Eu realmente gosto de férias.

Ao contrário do resto da garotada, eu nunca fui aquela menina que, no primeiro dia de aula, falava que estava morrendo de saudade de todo mundo e que aquele seria o melhor ano letivo de todos.
Acho que sempre fui muito realista a respeito disso. Até mesmo um pouco pessimista, admito. Sempre achei que aquele seria o ano mais difícil e que no final eu estaria tendo que bajular professores para passar de ano. - o que NUNCA aconteceu.

Sempre apreciei minhas férias. Quando eu era pequena (uns 10 anos ou menos) eu acordava cedo todo santo dia das férias, deitava no sofá e ligava a televisão. Às vezes eu acordava tão cedo que ainda estava passando Telecurso 2000 na Globo. Depois tinha Globo Rural (que eu achava interessantíssimo), Siga Bem Caminhoneiro (que era um porre), Pequenas Empresas e Grandes Negócios e depois sim os desenhos.
Todo santo dia eu assistia isso.

Hoje em dia eu não teria paciência para tanto.

O tempo foi passando e eu continuei a apreciar as minhas férias.
Depois que a era digital me sequestrou, passei a trocar a televisão pelo computador.
Com isso, comecei a dormir mais tarde e acordar mais tarde... Até chegar nos dias atuais, em que sair da cama antes das 10 é um pecado capital.

Essas são as férias que minha preguiça bateu os limites do possível.
Comecei até mesmo a me questionar se era saudável.
As pessoas andam me chamando para sair... E eu não vou por preguiça.

Tenho noção de que isso não é bom.
Mas, admito que é por pura preguiça.
Não é para ficar no computador, ou para dormir... É simplesmente porque penso que o mundo lá fora tem sol, barulho.. Eu teria que andar até o ponto de ônibus... entrar no ônibus.. pagar a passagem de 3 CONTO! (sim, São Paulo tem um preço acima do esperado..) e por aí vai..

É senhoras e senhores...
A mordomia logo acaba.

Não sei se estão cientes, mas esse ano começa minha faculdade.
Em breve serei uma Jornalista!

...e aí as férias acabam mesmo.

Hoje fizemos progresso, dormimos até as 10:30 e ficamos em casa.