segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Gabi + House = Futuro.

Sabe o que eu gosto no House?
Ele é ele sem medo de saber o que os outros acham.

Mas isso é o que ele quer que as pessoas pensem.
Na verdade, ele tem um coração mole, ama a Cuddy, o Wilson, a Cameron, o Chase e o Foreman.

A questão é que ele coloca a cara à tapa.
Ele faz o que bem quiser para conseguir o que quer.
E sabe o que ele quer?
Salvar a vida de um paciente que ele nem conhece.

Ele se faz de poderoso, ele faz que nada o atinge e que o mundo não é nada,
mas na verdade, ele é um dos maiores heróis fictícios que temos!

Sabe... Uns dias atrás eu estava meio cismada com minha admiração/obcessão por esse personagem.
Mas agora tudo faz sentido, sabiam?
Eu queria ser como ele!



Posso acabar sem amigos, sem amores, sem familiares...
Mas estaria fazendo algo de bom para a sociedade!
Posso estar acabando com minha própria vida, mas quantas pessoas estou ajudando?
Será que somos hipócritas o suficiente para só nos importarmos conosco??
Será que não vale a pena perder sua própria vida para salvar a dos outros?
Será que as pessoas não merecem uma segunda chance? Mesmo que eu (e o House) sejamos um pouquinho anti-sociais??

Então pronto!
House, você é meu ídolo!

Não quero mais saber...
Passei as ultimas semanas pensando nisso..
Não cheguei a conclusão nenhuma até hoje.
Mas.. agora eu sakei.

Pessoas como nós não fomos feitas para agradar as outras pessoas.
Fomos feitas para fazer o que os outros não fazem!
Fomos feitas para dar a cara à tapa e gritar pro mundo ouvir: "Odeio vocês!"
Mas no fundo, sabemos que o Sistema precisa de nós tanto quanto nós precisamos do Sistema.
O Sistema nos dá a vida, nos dá dinheiro, nos dá experiência, nos dá a vontade de viver!

Eu posso me revoltar com esses traficandes desgraçados, posso querer matar uma pá de bandido, posso querer fazer muita coisa... Mas ainda assim, gosto desse mundo.
Gosto de morar em umas das capitais mundiais da poluição, gosto de ter que estar alerta ao andar pela rua, gosto de ter que pensar nos proximos movimentos do outro ser humano...
Sem isso, eu não seria eu!
Sem isso, não haveria graça!

Sim, eu sou meio masoquista mesmo!
Sentir medo é uma coisa que quase todo mundo gosta! Admita!

ACABOU!
Não quero mais saber de me preocupar com o que a sociedade quer.
Estou pouco me lixando pra massa!
Algum plebeu precisa se destacar, fazer algo que os outros não fazem!
Eu farei isso.
Se você não fez isso até agora, deve ter tido seus motivos.
Eu tentarei cumprir minha proposta.
É provavel que não consiga, mas... eu juro que vou tentar.

E se eu conseguir...
Ah miguin... Vou instituir um absolutismo ferrado.

Juntei vários objetivos de vida nesse post...
Não vou citá-los. Identifique-os.

Só sei que estou bem.
Sabe? Aqueles momentos que me torno ainda mais insuportável?
É... Vai demorar um tempo até a próxima crise existencial voltar.



Como já diria um amigo (sobre mim):
"No auge do meu egoísmo, serei o futuro"



ÉH! HOJE FIZEMOS PROGRESSO!

Praia = desespero

Eu não gosto de calor.
Eu não gosto de areia.
Eu não gosto de sol.
Eu não gosto de sal.
Eu não gosto de protetor solar.
Eu não gosto de água de coco.
Eu não gosto de camarão.
Eu não gosto de ondas.

Resumindo, eu odeio praia.



Eu não sei como as pessoas podem gostar de ir pra praia.
Tudo sujo, tudo cheio de areia, tudo quente, todo mundo queimado.. Cadê a graça?

A graça está em ir lá no fundo, onde nem onda tem. Nadar contra a correnteza, achando que vai morrer. Os tubarões vão te pegar, porque está muito fundo ou a correnteza vai te levar para a Bahia.. de qualquer maneira voce morre.
Mas no fim acaba conseguindo voltar para a areia.
Quando chega na areia, se perde.
Não sabe onde seus amigos e familiares estão. Tenta se localizar pelo quiosque, mas parece que nem no seu Estado você está.
Desespero... Coração acelera.

Você volta pra água, quer gritar "Gente!! Cadê vocês??" Mas tem vergonha. Afinal, se perder é ridículo.

Meia hora depois e você ainda não achou ninguém. Decide ir falar com o salva-vidas.
Está caminhando para perto do homem de roupa vermelha quando vê um guarda-sol se destacando na multidão... Guarda sol legal... É o SEU!

Você corre até sua família todo sorridente: "Eu me perdi gente...Mas finalmente achei vocês!"
"Sério? A gente achou que você estava indo de lá pra cá sem parar porque estava pegando conchinha"
Você: ¬¬

Aí seus parentes compram aqueles espetinhos de camarão que fedem a lixão.
Você se sente mal com aquele cheiro e vai procurar algo para adoçar sua vida: Sorvete.

Outra parte interessante da praia são os sorvetes, né?
Eu me sinto uma idiota comendo sorvete na praia.
Escorre tudo pelos braços, cai na perna, cai na cadeira de praia... Faz a maior meleca.
E quando vamos lavar a mão na água, vem aquela criança enviada pelo demônio.. Correndo na água, espirrando água e areia para todos os lados.
Uma das gotas de areia líquida, caí no seu olho.
Aquilo começa a arder, parece que seu olho vai cai no chão a qualquer momento.
Com o olho bom, você vê a água.
Seu subconsciente manda ir lavar.
Você coloca a cabeça debaixo da água...
Agora sente os dois olhos ardendo.
Lembra que é água do mar.

Sai da água, procura seus familiares... não encontra.
Sim, você se perdeu novamente.
Se ir até o salva vidas deu certo na primeira vez, dá na segunda.
NÃO! não dá certo.
Você fica parado do lado do cara e não encontra ninguém.
Seu olho está ardendo, o sol te fritando, e o salva vidas te encarando. Ele vem todo gentil e diz:
"Tá tudo bem?"
"Tá" -diz você quase chorando.

Por fim alguém vem até você e diz: "O que você está fazendo aí, parado??"

Pronto. Acabou o dia.
Hora de levar toda aquela parafernalha de volta.
Eu sempre pego o guarda sol, porque levo aberto, me protejo do sol  [NINJAAA!].

Chega na casa de praia do tio do amigo do primo do seu vô. Você corre para o banheiro, mas alguém já está tomando banho.
Você decide ir tomar banho naquele chuveiro que tem no quintal.
Vai de biquini mesmo...
Quando você está com a cabeça cheia de shampoo, ACABA A ÁGUA!

Você se desespera.
O shampoo começa a escorrer pros seus olhos...
"AAAAAAAAAAAAHHHH!" - dor.

Seu cabelo fica um lixo.
Anoitece.
Hora de dormir.

Tem 500 pessoas dividindo 5 colchões.
Você é uma delas? Claro que não!
Você é um dos espertões que levam um colchonete. Coloca na cozinha (pq na sala não tem mais espaço) e deita. Neste momento, você vê um vulto passando debaixo da pia.
Fica curioso... O que diabos é aquilo?!

Sai do seu colchonete e se abaixa para ver.
Se desespera.
Milhares de baratas te olhando. Corre para a sala, sobe no sofá sutilmente. Se recompõe... "gente, tem barata na cozinha". Alguém vai ir matar os monstros pra voce.

Você desiste de dormir na cozinha. Pega a rede que estava jogada no armário (aquela que um dia foi branca, mas hoje está amarela devido a tanto mofo) e vai dormir lá fora.
Coloca a rede nos ganchos, ajeita e deita.
olha pro céu, aquelas estrelas lindas...
Mas então surge um barulho do além: "Shoarp". 
Voce se desespera. São os Aliens!! Levanta rapido da rede e olha pro chão.
Eis que um sapo te encara. Voce joga o chinelo nele e ele foge. Você deita.
Outro barulho. Agora um muito mais demoníaco: "nhíííííííííiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii". Você se desespera, sabe o que é. Mosquitos!!!

Você começa dando tapas na propria orelha. Mas duas horas depois, você está de pé jogando pedras nos mosquitos.Sua pele parece um campo minado de tanto mosquito que já te mordeu.
E aquele fdp desgraçado e alado te enchendo o saco. Quanto tempo já se passou? Bem mais que 4 horas...
Então você deita na rede e fecha como se fosse uma concha. (precisa falar que está desesperado?)

Falando em concha... Eis que surge aqueles monstros que não sei o nome.
Têm conchas, são horriveis e dizem que são venenosos. Aqueles bichos que só veem de noite.. Sabe?
Se não sabe, um dia você verá.

Você se distrai com ele. Fica encarando o bicho láááá longe... Seus olhos estão pesados, você pisca. No segundo seguinte o bicho está quase encima do seu chinelo!
Você se desespera. Quase cai da rede.

Ouve um barulho dentro da casa. Será que estão todos bem? Ou será que os mosquitos estão tentando levá-los? Será que foi aquele sapo? Será que foram as baratas? Será que alguém se engasgou com a areia? Alguém desidratado? Será que o ventilador arrancou o pé de alguém? MINHA NOSSA!! Já está amanhecendo! Você se desespera com a voz que vem lá de dentro:
"Vamo acordar, gente! Acorda! Hora de ir pra praia!!!"










¬¬

domingo, 30 de janeiro de 2011

Traduzindo minha infância em uma imagem:



FATO#

Computador e pais.

Eu acho que de 10 adolescentes, 9 têm computador.
Desses 9, 8 têm problemas com os pais devido ao mesmo.

Eu sou mais uma desses 8.
Tenho computador (ah vá, é mesmo?!) e meus pais reclamam disso.
Ok, não vamos jogar a culpa "nos pais".
Quem reclama é a minha mãe. Meu pai fica de boa.



As vezes eu até entendo. Concordo que fico muito tempo no pc.
Eu concordo que passo quase metade do meu dia sentada na frente do meu querido pc.
Mas, nos dias de hoje, o que eu deveria estar fazendo se não estivesse no pc?

As opções são:
-Assistir TV.
-Estudar.
-Dormir.
-Ir pra rua fazer sabe-se lá o que.

Eu não gosto de assistir tv. Se tenho que ver filme, vejo. Se tenho que ver seriado, baixo e vejo pelo pc. Se tenho que ver noticias, vejo pelo site G1. Então, não gosto muito da televisão.
Eu não gosto de estudar assuntos escolares. Agora, me fala para aprender tudo sobre as conspirações da Segunda Guerra. Hm... Aprendo rapidinho.
Eu adoro dormir. Então, é uma boa opção.
Sou um pouco anti-social, então não conheço ninguém na minha rua. Então ir para a rua não é uma opção. Sem contar que isso é coisa de favelado (sem ofensas, nada pessoal).

Conclusão: Ou durmo ou fico no pc. É simples.

Mas minha mãe reclama.
Se estou dormindo, reclama que não sei fazer nada além de dormir.
Se estou no pc, reclama que não sei fazer nada além de ficar no pc.
(É, nessas palavras mesmo)

Aí eu penso...
O que ela queria que eu estivesse fazendo?
Como não encontrei a resposta, perguntei a ela. E ela respondeu:
"Quero que você converse comigo.."

Quando ela manda eu desligar o pc umas 7 da noite, eu vou para sala, sento no tapete e fico encarando-a. Se ela quer conversar, converse. Aí ela vem reclamar que não é assim. Briga comigo e me manda ir dormir mais cedo. Bem... acabo na mesma: Dormir ou Pc.

Até então beleza. Fui pra cama às 7 da noite.
Acha que vou dormir? Claro que não.
Pego o celular, ligo o Wireless e volto pra internet!
Mas muitas vezes nem fico na internet. Muitas vezes só quero ouvir música.

Música é outro ponto importante quando estamos falando de tecnologia.
Você não consegue ouvir música se não for em algo que tenha pilhas, baterias ou tomadas.
Rádios, MP3, MP4, MP5, MP20, Ipod, Celulares, Computadores... Uma infinidade de maneiras de se ouvir música.
Não sei se você é assim, mas música é uma coisa necessária para meu cérebro.
Me acalma... sei lá.

Deito na cama, coloco o fone de ouvido e pronto.
Fico lá, horas... Pensando na vida.
Olhando pro teto sem ver nada, ouvindo minhas músicas e brisando.

Mas vamos voltar ao assunto principal: O computador.
Eu passo metade do tempo que estou no computador escrevendo.
Ou aqui no blog ou minhas histórias.
Como eu sempre digo, um dia publicarei alguma delas.
A prática leva a perfeição, então escrevo MUITO.

Você, leitor.... Se tivesse um filho que passa umas 3 horas escrevendo, não seria um pai/mãe feliz?
Eu seria. Se meus filhos fizessem isso, cara.. nem sei, viu? (futuros filhos, não se sintam cobrados por mim diante desse post.)

A tecnologia faz mal.
Te faz conhecer um outro mundo.
Um mundo que seus pais não conheceram.
Um mundo de orkut, twitter, blog, vlog, vírus, sistemas operacionais, paint, msn, print, youtube, photoshop, wikipédia, google, yahoo respostas, etc..

É por isso que eles não entendem nosso vício.
Na época deles, o vício era a televisão e bolachas. Hoje em dia tem tanta coisa...

Eu sempre tento entender os dois lados da moeda. Até mesmo quando eu sou um dos lados.
Mas concorda comigo que é melhor que eu esteja aqui, no pc;
do que se eu estivesse aí, roubando, matando, traficando...?

Então!

O fato é que minha mãe reclama.
Eu debato o assunto.
Ela não gosta e me deixa de castigo.
Sabe qual é o castigo?
Tirar meu pc de mim.
¬¬

Vêem? É um vício, uma necessidade...
Mas também é um jeito de tranqüilizar seus pais.
Eles sabem que você está em casa.

Agora, tenta explicar tudo o que eu disse pra eles.
Já vou dizer como vai acabar: "Você está sem computador por tempo indeterminado!"




Hoje fizemos progresso.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Playcenter

O Playcenter é um parque, para quem não sabe.
No play, você pode encontrar vários brinquedos legais.

Hoje eu fui no Play com as meninas.
Pra começar bem o dia, a Amanda se atrasou no curso. Mas tudo bem, a gente esperou.
Ai pegamos o metrô e simbora.

Quando chegamos ao terminal onde deveríamos pegar o onibus gratuito, tivemos uma surpresa não muito agradavel. A fila desse ônibus gratuíto estava ENORME.
Eis que surge um cara, dizendo:
"Onibus do Playcenter aqui, só 2 reais! Sem fila, rapidinho...."
Sim, nós pagamos 2 reais e evitamos a fila.
Compramos também o ingresso do parque das mãos do cara (cambista?).

Chegamos enfim ao Play.
Fomos no brinquedo de água para refrescar e então a Simone começou a se sentir mal.
Eu, a Amanda e a Loli fomos no Evolution *---* (eu esperava mais desse brinquedo. Achei-o fraco)
Ah beleza. Já era hora do almoço, fomos almoçar.
Peguei meu lanche e senti que tinha algo de errado com ele.
Realmente... uma voz interior dizia que tinha alguma coisa errada ali.
Abri as duas fatias de pão e descobri que não tinha nada lá dentro. Pão-ar-Pão.
Peguei o celular para perguntar pra minha mãe o que diabos tinha acontecido com o presunto e o queijo, mas antes de ligar vi uma mensagem: "Gabi, você pegou o pão errado."
Minha cara foi muito: ¬¬
Liguei para dizer que eu ainda não tinha morrido (nessas palavras mesmo) e que eu tinha notado que os pães estavam trocados. E como sempre, segundo ela, a culpa foi minha.

Enquanto isso, do outro lado da mesa, a Simone colocava o estômago para fora.
Levaram ela no ambulatório.
Ela ligou para o pai, que veio buscá-la minutos depois.

Tem um vídeo ae pra vocês.
Divirtam-se
(sua cara: ._. )


Estava no meio da tarde quando a Amanda começou a sentir dor de cabeça.
Quando a Amanda está doente, com dor, ou algo relacionado; ela fica igual a mim: Ignorante.
(aceite a realidade, Manda. Somos assim.)
Aí a gente se desencontrou e fez aquela bagunça toda.

Depois de encontrá-la, nos separamos. Eu e a Loli fomos na Boomerang e a Amanda e a Elis num sei pra onde foram.
A fila do Boomerang é imensa. Quando chegou nossa vez, fomos as primeiras. Sabe? Aqueles dois seres humanos doidos que vão no primeiro carrinho? Pois é.... Fomos nós duas.
Quando estávamos subindo, uma menina atrás da gente começou a gritar: "Jéssica! Jéééééssicaaaa!!". Achou que eu não ia zoar com a menina??
Comecei a gritar o mais alto que podia: "Jéééssicaaaa!". Logo isso tomou conta da metade do pessoal. Todo mundo gritando: "Jéééssicaaaaaaa!!!". Isso me causou uma crise de riso muito forte. Então, passei metade da montanha russa gargalhando e a outra metade gritando "jéssica!".



A intenção era irmos no Elevador depois, mas começou a chover e pá... então só faltou o elevador, mas de resto fui em todos que dão frio na barriga.

É, caro leitor... Minha garganta está doendo de tanto gritar "Jéssica".
Então Jéssica, se você estiver lendo isso, saiba que eu nunca gritei tanto o nome de uma pessoa.

Era umas 4 horas quando começou a chover.
Pingos enormes, que batiam na pele e pareciam tiros.
Chegamos à conclusão de que eram Tiros D'Água.
Fomos pra casa.

Na volta pra casa, mais aventuras.
O velho bêbado, o metrô com ar condicionado, o cachorro chamado "Isso" e muito mais.

Hoje fizemos progresso.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dr House [5]

de Wilson para House.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dr House [4]



pergunta #2 - revoltas contra a sociedade

você, leitor, por favor queira me responder...

você não se revolta com a sociedade?
não se cansa desses traficantes, estupradores, assassinos,ladrões...?
não tem vontade de sair na rua dando fim nesses traidores?
seja com um taco, seja com uma espingarda, com uma pistola, com uma pedra, com uma espada...?!

sério, me sinto mal quando noto que só eu tenho essa força de vontade
(só não faço porque minha mãe não deixa).

Faculdade

segundo dia de aula.
aquelas conversinhas de professores que ainda não prepararam a matéria: "Ah, e você vai fazer faculdade de quê?"

Eu tenho um sonho de fazer faculdade de Cinema.
Mas é quase impossivel fazer cinema no Brasil.
Cinema aqui só se for comédia, ter sexo ou mostrar as favelas.

Com o investimento que dão aos filmes brasileiros atualmente, é IM-POS-SI-VEL fazer um filme de qualidade.

Temos profissionais.
Temos atores, temos diretores, temos a vontade..
Mas cadê os produtores e a verba??!
Eu não sei. Mas aqui do meu lado não estão, tenho certeza.

Então, a faculdade de Cinema é um caminho sem futuro.
Vou acabar sendo diretora de novela da globo.
Não quero isso. Se é pra fazer Cinema, quero fazer Filmes! E filmes de qualidade!

A segunda opção está empatada com a terceira.
Quero fazer ou Jornalismo ou Publicidade.
Não sei... Os dois me parecem lindos.

Publicidade é fazer propagandas.
Você vê a propaganda da coca-cola, aquele copo suado e as pedrinhas de gelo... e te dá aqueeeeeeela sede.

Jornalismo não é só falar informações.
Quero editar as informações.
Quero que a notícia chegue primeiro em mim, depois no resto das pessoas.

Imaginem esse ser humano que aqui lhes escreve fazendo uma matéria num jornal, falando bem ou mal de alguma coisa ou alguém.
é, meus caros... 
As vezes eu vejo uma propaganda e fico paralisada. Olhando para a tv, pensando naquilo...
pensando no trabalho que alguém teve pra fazer aquilo..
essa pessoa é ótima!



Algum dia descubro o que quero.


Meu jeito

sabe aqueles momentos que eu tenho, raramente, em que eu acho que estou errada?
Pois é.
Acho que estou errada.

Acho que achar que estou certa não é certo de fato.
achar que minha teorias estão todas erradas e minha visão imparcial da humanidade está errada.
acho também que o fato de várias pessoas estarem me chamando de "desumana", "mórbida", "fria", "calculista" e  coisas relacionadas têm alguma relação com o fato de eu estar errada.

O post não foi feito para você, por que várias pessoas me disseram isso nos ultimos dias.
Então, o post é pra vocês.

Juro que já tentei mudar,
mas não consigo.
Não sei ser "legal". Só sei ser eu.
E eu sou chata.

Então... Agradeço por vocês estarem tentando me ajudar (de uma forma peculiar, mais ainda assim, ajudar).
Mas por enquanto, não sou tão boa ao ponto de mudar meu jeito de uma hora pra outra.

Um dia eu serei boa o suficiente para calar-me diante a situações que não me agradam ou à outras pessoas.

Mas por enquanto, me desculpem.


afinal, vocês até gostam do meu jeito 'assassino-cruel-frio-calculista-bobo-engraçado-trágico-dramatico-idiota'.

É, eu sei disso. (ou tento me convencer disso)

hoje fizemos progresso.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Headshot!

Basicamente, o headshot é uma tecnica muito legal em joguinhos, no qual você dá um tiro na cabeça do adversário.

bem, como eu jogo muito mal, um único headshot me faz feliz.
Mas não é uma simples felicidade...
Você se sente tão bonzão, que sai dando tiro em tudo que é jogador, acaba suas balas e você se lasca.

Mas mesmo assim...
é muito legal dar headshot em qualquer ocasião (principalmente na vida real).

As vezes, quando você tem uma bolinha de papel em mãos, jogue-a na cabeça do seu amigo e grite: "Heeeeeadshot!!" se acertar.
Isso com certeza vai deixá-lo irritado.



Aproveito para dizer que Combat Arms é legal e viciante.
se quiser jogar, esteja ciente de que é difícil e legal *--*
mas eu jogo mal, então... não leve a sério quando digo 'difícil'.


Mas lembrando...
Apreciem o headshot com moderação.
Lembrem-se de que um dia será você o headshotado, e não o headshotante.
[formação de novas palavras detected]

Jogo do Tagget

indicada pelo Pensamentos em Fragmentos.
VALEW MOÇA DOS PÃES!

Vamos a brincadeira

1 - Você coloca a foto de tagged no post.

2 - Falar 10 ou mais coisas sobre você (qualquer coisa), 5 ou mais manias (esquisitices) suas, 5 ou mais coisas que te irritam, 5 coisas que você adora, 5 hobbies seus; 5 coisas que ninguém sabe sobre você; seu maior sonho; seu maior medo; as coisas mais importantes na vida para você. 

Claro, você não precisa escrever tudo. Pode omitir algumas perguntas ou não responder. É uma brincadeira, não uma visita ao psicólogo!

3 - Você "taggeia" mais 5 pessoas para participarem da brincadeira

Obs: achei essa imagem muuuuuito brisa. Mas, enfim...

Vamo lá... 

1)

2)
-Amo escrever
-Odeio comer peixe
-Adoro cinema
-Não gosto da área de exatas
-Sou chata
-Gosto de comer batata
-Se tivesse um poder especial, seria relacionado à mente das pessoas.
-Não sei de que tribo eu sou.
-Gosto de pensar na vida
-Só canto e danço quando estou realmente sozinha

3) 5 Manias...
-Corrijo os erros de português das pessoas enquanto estão falando.
-Assisto filmes no último volume da tv
-Gosto de debater assuntos polemicos
-Rabisco a borracha
-Não gosto de usar acentos quando estou escrevendo.

4) 5 coisas que me irritam..
-Gente tentando mudar meu jeito de ser
-Gente que idolatra modinhas
-Que me atrapalhem quando estou lendo,
-Que me atrapalhem quando estou escrevendo,
-Que me atrapalhem quando estou assistindo um filme

5) 5 Coisas que eu adoro
-Filmes
-Livros
-o Pânico Psicótico
-Amigos e familiares
-Meus animais de estimação

6) 5 hobbies
-Escrever
-Fotografar
-Ler
-Assistir filmes
-Dormir

7) 5 coisas que ninguém sabe (não gostei desse ítem. Se ninguém sabe, tem um motivo, né?!)
-Tenho medo de abrir os olhos no escuro
-Meus exemplos de vida não são pessoas reais, são ficticias.
-Queria poder viajar no tempo
-Tenho medo de perder tudo o que tenho e acabar como uma favelada (nada contra os favelados)
-Faço pose de durona, mas sou uma boboca.

8) Meu maior sonho (dificil esse!)
-Ter satisfação financeira, moral, ética e amorosa.

9) Meu maior medo
-Morrer lentamente (doenças).

10)A coisa mais importante na minha vida
-Minha mente. (explicação: sem a mente, não amaria minha família e amigos, não escreveria, não teria planos e idéias.. então, a coisa que mais amo é minha mente, que é responsável por tudo isso)


Indicados:


Hoje fizemos progresso.

primeiro dia de aula

não importa se você é novato ou veterano;
não importa se é escola nova ou velha;
não importa se você já conhece todo mundo;
não importa se você já conhece todos os professores...
Não importa!

O primeiro dia de aula é sempre especial.
é sempre tenso, assustador e legal ao mesmo tempo que acaba sendo simplesmente único!

Rever velhos amigos, rever pessoas insuportaveis, rever funcionários que te viram crescer...
Sim, eles me viram crescer.

Entrei naquela escola na primeira série, e veja onde estou agora.

As vezes fico observando as criancinhas que entram na primeira série...
são tão pequenas, tão indefesas, tão assustadas..
não sabem nada sobre a vida (não estou dizendo que sei alguma coisa agora), não têm idéia do que estão fazendo ali..
Daqui a um mês, vai começar aqueles papinhos: "Fulano é namorado de ciclana", "Fulano faz xixi na cama", "Fulano não sabe falar trava língua", "Fulano não têm lápis de cor", "A mochila de Fulano não é de personagens da Disney", e por aí vai.
Na minha época era assim, né...

Na minha epoca a gente tinha que fazer nossa fama, mas ao mesmo tempo tinhamos que passar sem sermos notados. Por que se os maiores descobriam sua existencia, você era obrigado a dar uma bala pra eles.
Na minha epoca, a gente tinha medo do Médio. Tocava o sinal e a gente corria de medo.
Com o medo, vinha o respeito.

Se alguém do Médio parava atrás de você na fila da cantina, você desistia do seu lanche e dava espaço pro veterano passar.

Mas hoje em dia não.
Essa molecada da 5ª série acha que está no topo do mundo.
Chega chegando, de óculos escuro, celular numa mão e 50 conto na outra. Se aproxima de você, te encara e diz:
-Cê tá na fila?
-Tô. -diz você indignado.

Imagino que seja o mesmo sentimento que os velhinhos têm por nós, a juventude.
Eu sei que isso faz parte da evolução humana, mas... essa pivetada merece levar uns tapa na orelha pra aprender quem é que manda.

Mas voltando ao meu primeiro dia de aula..
O pessoal 'novo' é legalzin.

Mas é claro.. tem aquela coisa meio: "sou plebéia no meu próprio reino"
mas..... é a vida, né?


Hoje fizemos progresso.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Programa do Jô

As pessoas falam que o Programa do Jô é chato.
Realmente.. tem uns dias que é chato.
Mas tem dia que é suuuuper legal.

Eu gosto das entrevistas.

Um dia eu queria ser entrevistada no Jô.
Beber água na caneca (HUAUHAUH)
e ouvir aquela bandinha que toca na abertura.
Ouvir ele dizer:
 Jô:Ela se é a escritora de maior sucesso do Brasil - e talvez do mundo. Hoje eu vou conversar com Gabriela Leão!
Eu: *o*

Eu não assisto Jô de noite.
Assisto pelo youtube, sempre que estou sem nada pra fazer.
Com isso, vivo dando gargalhadas.

Vou colocar uns vídeos. Num dá pra colocar todos, né?
Uns dos mais legais (os que eu assisti esses dias. Preguiça de procurar mais antigos)



me identifico com a infância do Marcelo Adnet '-'




a melhor imitação de sotaque paulista e favores cariocas





Esse aqui vale a pena assistir as outras partes também.











Uma das melhores partes:
(é lá pelos ultimos vídeos, no qual eu não coloquei aqui)





sítio

esse fim de semana eu e minha pequena quadrilha fomos para o sítio do meu vô.

no sábado elas vieram dormir aqui,
saímos no domingo de manhã e fomos.
(obs: 4 pessoas no banco de trás de um carro é chato)

chegamos.
sol brilhando, céu azul, piscina e coca-cola.
tudo muito bom, tudo muito bem.
até que uma coelha chamada Lilica ATACOU eu e a Loli.
até que a Elis virou o pé na escada.

aquela escada é amaldiçoada!
toda vez alguém se mata ali.
toda-vez.

colocou gelo e tomou remédio pra dor.
uma hora depois ela não conseguia nem colocar o pé no chão.
achei que teríamos que levá-la ao médico.
mas não levamos.

Os planos eram que dormíssemos na barraca.
mas começou a chover de noite.
chover muito.
abandonamos a barraca.
fomos dormir no quarto mesmo.

ficamos conversando.
brisando na verdade.

enfim..
no dia seguinte foi proveitoso também.
além do fato de eu ter quase arrancado minha mão com uma garrafa de vidro.
teeeeeeeenso.

hoje fizemos progresso.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

MUSICA #04

Críticas à sociedade é o que há, caros leitores!


A canção do Senhor da Guerra
Legião Urbana

Existe alguém
Esperando por você
Que vai comprar
A sua juventude
E convencê-lo a vencer...

Mais uma guerra sem razão
Já são tantas as crianças
Com armas na mão
Mas explicam novamente
Que a guerra gera empregos
Aumenta a produção...

Uma guerra sempre avança
A tecnologia
Mesmo sendo guerra santa
Quente, morna ou fria
Prá que exportar comida?
Se as armas dão mais lucros
Na exportação...

Existe alguém
Que está contando com você
Prá lutar em seu lugar
Já que nessa guerra
Não é ele quem vai morrer...

E quando longe de casa
Ferido e com frio
O inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando
Novos jogos de guerra...

Que belíssimas cenas
De destruição
Não teremos mais problemas
Com a superpopulação...

Veja que uniforme lindo
Fizemos prá você
Lembre-se sempre
Que Deus está
Do lado de quem vai vencer...

Existe alguém
Que está contando com você
Prá lutar em seu lugar
Já que nessa guerra
Não é ele quem vai morrer...

E quando longe de casa
Ferido e com frio
O inimigo você espera
Ele estará com outros velhos
Inventando
Novos jogos de guerra...

Que belíssimas cenas
De destruição
Não teremos mais problemas
Com a superpopulação...

Veja que uniforme lindo
Fizemos prá você
Lembre-se sempre
Que Deus está
Do lado de quem vai vencer...

O senhor da guerra
Não gosta de crianças...(6x)

Definição simples de "Emo":

-Pinta cabelos loiros de pretos;
-Coloca lentes de contato castanhas nos olhos azuis;
-Chora de noite sem motivo aparente;
-Chora pelo dinheiro que está queimando no filme.



(explicando: no meu aniversário, estávamos assistindo um filme que teve uma cena que queimou um monte de dinheiro. Joguei a franja pro lado, abracei os joelhos e comecei a "chorar" e explicar o que um emo faz da vida)

Leitores felos-da-mãe

gente, não estou reclamando.

Mas eu acho que o mínimo que um leitor tem que fazer pelo autor de um blog é comentar aventualmente.

Nós, bloguiros, passamos horas pesquisando material.
Depois escrevemos, lemos.. Vemos que está ruim. Apagamos, re-escrevemos.
Publicamos a postagem.

Adoramos cada comentário, cada seguidor, cada mísera visita.
Não sei se donos de blos maiores também acham isso; mas é meu posto de vista.

E aí o que mata é quando alguém olha na sua cara e fala: "Nossa! Aquele post sobre tal coisa estava muuuuuuuito legal! Parabéns"
aí eu penso: Oh valew.. Mas por-que-você-não-comentou? ¬¬

Gente.. Se você lê e gosta; VOCÊ COMENTA!

Juro que não estou reclamando.
Só estou... dizendo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

CULTURA INUTIL #07 - MÁFIA

[notei que estou fazendo MUITOS posts. Acalmem-se.. Logo as aulas começam e terei mais o que fazer do que 3 posts por dia]



MÁFIAS

Um homem fuma calmamente um cigarro no lado de fora de um bar numa manhã de Nápoles. Outro homem, com um boné de beisebol, entra e ao sair, dispara contra o primeiro à queima-roupa várias vezes – a última vez, na cabeça, com a vítima já caída no chão – e sai andando. Uma mulher, que conferia um bilhete de loteria se afasta, assim como um vendedor de cigarros. Um homem com um bebê olha a vítima e sai andando.


A sequência, que poderia estar em um dos filmes da trilogia “O Poderoso Chefão” ou no seriado de TV “Família Soprano”, foi captada por câmeras de segurança no dia 11 de maio. Divulgada por promotores para ajudar na identificação do assassino cinco meses depois, foi exibida pelas TVs italianas e acabou sendo postada no site de vídeos compartilhados Youtube em 30 de outubro, onde, até a última terça-feira (17) havia sido vista por quase 19 mil pessoas.


Nas últimas semanas, a prisão de importantes líderes levou autoridades italianas a comemorar o que consideraram um duro golpe contra grupos mafiosos das regiões de Nápoles e Sicília. Vista em perspectiva, no entanto, a ação parece mais um capítulo numa história que remete ao final do século XIX.

É desde esta época que, segundo o historiador italiano Salvatore Lupo, autor de “História da Máfia – Das origens aos nossos dias” (Ed.Unesp), começam a surgir as primeiras menções à máfia. O termo, então, tinha um sentido ambíguo. Segundo Lupo, antes de 1860, o termo ‘mafiusu’ descrevia um homem de coragem e ‘mafiusedda’, uma moça bela e orgulhosa.

Já a máfia, num cruzamento entre várias acepções, se referia a “empresa ou tipo de indústria criminosa; como organização secreta mais ou menos centralizada; como ordenamento jurídico paralelo ao Estado, ou como anti-Estado.”

Os primeiros grupos, de acordo com o sociólogo e historiador Diego Gambetta, professor da Universidade de Oxford e autor de “The Sicilian Mafia” (A Máfia Siciliana, sem edição brasileira), surgiram após as duas tentativas de golpe sofridas pela ilha italiana, em 1848 e 1860.

Organizados, eles protegiam seus membros no estado de caos. Mesmo com a Itália já unificada, em 1870, muitos destes grupos permaneceram ligados. Nos anos seguintes, outras regiões do sul da Itália também ganhariam suas próprias organizações mafiosas, como a Calábria e Nápoles, berço da Camorra, a quem o sociólogo atribui a provável autoria da execução descrita no início deste texto.

Ainda no final do século XIX, famílias de sicilianos emigraram para os Estados Unidos. Com elas, segundo o sociólogo, a máfia também atravessou o Atlântico, se estabelecendo em grandes cidades, como Nova York e Chicago.


É nos EUA que, segundo Salvatore Lupo, a unidade elementar da organização, chamada na Sicília do século XIX por nomes do tipo quadrilha, rede, partido, sociedade, irmandade, é chamada então de família.

“A família de máfia corresponde pouco à família de sangue, e tanto na América quanto na Sicília, ontem como hoje, pode ocorrer que apesar das ideologias familiares, nos conflitos inframafiosos, pais e filhos, irmãos e irmãos, encontrem-se em correntes opostas e matem-se entre si”, descreve no livro.

De acordo com o autor, é também na América que surge um nome para designar a organização em seu conjunto, “Cosa Nostra” (“coisa nossa”), buscando, segundo Lupo, contrapor o grupo emigrado de outros e onde também “teria adotado modelos impessoais de organização, instituições centralizadas de governo para evitar uma violência interna primitiva e sobretudo danosa aos negócios”.


Máfia x crime organizado

Mas o que distingue um grupo mafioso de uma organização criminosa comum, como facções criminosas ou terroristas? “Uma máfia é um grupo de homens unidos pela sua reputação comum para intimidar, que usa esta reputação para ‘proteger’ e controlar mercados criminosos. Mafiosos ganham seus lucros não diretamente do crime, mas indiretamente, controlando os criminosos. O seu maior capital é sua reputação coletiva pela intimidação”, disse ao G1 o sociólogo Diego Gambetta.

Para ele, a distinção entre mafiosos e outros negociantes ilegais, está no fato de que os primeiros negociam “proteção”. “Uma gangue que lida com drogas não é uma máfia, mesmo que tenha internalizado uma ala violenta que cuida de sua proteção. Guangues deste tipo, que são encontradas do Rio a Baltimore, são instituições menos eficientes, são mais primitivas e menos evoluídas num submundo no qual não há divisão de papéis, e uma máfia e o negócio que ela protege são organizações distintas.”

No livro “A História da Máfia...”, o historiador Salvatore Lupo questiona o conceito de Gambetta de que o mafioso vende um “bem específico”, a proteção, num contexto histórico em que falta segurança.

"Parece discutível a avaliação de Gambetta que subestima o fator extorsão em relação ao fator proteção. [...] Em larga medida é justamente a máfia que cria a insegurança da qual se aproveita, podendo-se dizer que a sua única função é aquela que ela própria determina, visto também que a criminalidade comum constitui a base de recrutamento das quadrilhas.”

Para o historiador, “é a máfia que descreve a si mesma como “expressão da sociedade tradicional”. “Todo mafioso eminente insiste em apresentar-se sob as vestes do mediador e do pacificador de controvérsias, de tutor da virtude das meninas; pelo menos uma vez na sua carreira, ele ostenta uma ‘justiça’ rápida e exemplar contra ladrões violentos, estupradores, raptores de crianças. Estamos, por outro lado, diante de um grupo de poder o qual pretende criar consenso externo e solidez interna.”

Mais que os ternos brancos, sapatos bicolores e cabelos impecáveis que exibem no cinema, mafiosos se distinguem de bandidos comuns pela continuidade das organizações, que vai além da vida dos seus membros, pelo respeito à estrutura hierárquica, pelos códigos e rituais de ingresso, em grande parte, segundo Lupo, emprestados da marçonaria e do carbonarismo.


Máfia à brasileira

Isto não quer dizer que este tipo de organização exista apenas entre os italianos. “Dadas as devidas condições, organizações semelhantes à máfia evoluíram em outras partes do mundo independentemente da máfia siciliana. A Yakuza no Japão, a Tríade, em Hong Kong e, após 1989, a máfia russa se desenvolveu sem nenhuma inspiração nas sicilianas”, diz o sociólogo Gambietta, que acaba de lançar "Codes of the Underworld: How Criminals Communicate" (Em tradução literal: "Códigos do submundo: como os criminosos se comunicam", também inédito no Brasil).

“Até onde eu pesquisei, os ‘bicheiros’ [no Rio] se organizaram de uma maneira muito próxima a uma máfia propriamente dita. Na maneira como eles controlavam não apenas o jogo, mas também outras atividades ilegais, de maneira independente destes mercados, pode ser considerada uma máfia”, diz Gambetta.

O professor de Oxford reitera, no entanto, que facções criminosas como as que controlam o tráfico atualmente em grandes cidade brasileiras, como Rio e São Paulo, não podem ser consideradas organizações mafiosas. “As gangues cariocas não são uma máfia, e operam de maneira diferente de uma máfia. Elas são especializadas em apenas um mercado e cuidam de sua proteção diretamente.”


Sobrevivência
A atuação em vários segmentos de negócios ilegais ao mesmo tempo é outra característica comum às máfias atuais, segundo os estudiosos. Essa versatilidade é descrita no livro, depois adaptado para o cinema, “Gomorra – A história real de um jornalista infiltrado na máfia napolitana” (Ed. Bertrand Brasil), de Roberto Saviano, que descreve os tentáculos da organização em mercados tão diversos quanto a alta-costura italiana, o mercado das obras de arte, o negócio do lixo e ao tráfico internacional de drogas.

“Do mesmo modo que ontem a ameaça dos bandidos era utilizada para induzir os proprietários fundiários a confiar aos mafiosos o exercício da empresa agrária, assim também hoje, pela ameaça da rapina, da extorsão, da usura, os comerciantes são estimulados a aceitá-los como sócios. [...] Por um lado, [vemos] uma contínua transformação de mafiosos em negociantes, por outro, uma contínua transformação de empresas limpas em empresas genericamente corruptas ou ‘contíguas’ à máfia”, descreve Salvatore Lupo.






Conclusão: Vote nos mafiosos nas próximas eleições.

O Rei Leão

PÔ!

Existe filme mais perfeito?
É o filme da minha infância!
É o filme que ainda me faz chorar.
[sério!]

Passei minha infância toda assistindo isso.
Depois, quando eu tinha uns 10 anos minha prima nasceu.
Ela também é outra viciada em Rei Leão.
Sabe as falas, as cenas... Tudo.
Então vivo vendo umas cenas do filme.

É, eu sei que sou uma criançona falando isso.
Mas, se o blog serve pra 'guardar' minha vida atual, meus pensamentos e sentimentos;
tenho que falar do rei leão, pô! Faz parte..


Obs importante: Sei cantar essa música de cado a rabo:

aposto que você não sabe, caro leitor.
há.

Sempre gostei muito do Rei Leão.
Eu ficava viajando, achando que eu era da família e pá...
E TODAS as vezes que o Scar derrubava o Mufasa no abismo lá, eu chorava.
Minha nossa... como eu chorava.
Depois, quando o simba ia lá e via que o pai tava morto...
Nossa, eu queria morrer
:'(



Mas vamos falar sério agora.
(desculpa leitores, copiei a analise de um outro site: http://portalcine.wordpress.com/2009/07/14/analisando-o-rei-leao/ mas é exatamente a minha opinião, então...)

"De qualquer maneira não foi Cinderela, nem Branca de Neve ou mesmo A Bela e a Fera que marcaram minha infância. Não. A animação da indústria Disney que mais me cativou foi sem dúvida a história de Simba, filhote de leão que se mostrava tão inocente quanto a qualquer criança e que mais cedo do que imaginava precisou tornar-se adulto e achou por bem fugir de suas responsabilidades ou de suas culpas. O filme aborda pontos interessantes que, sendo visto com um pouco mais de cautela, torna-se base para uma excelente contenda filosófica e sociológica das coisas, o que o torna mais atraente tendo em vista o seu público-alvo e a forma como que será absorvido pelas crianças. Acho que não é necessário contar a história do filme, não é? Mesmo quem não assistiu deve ter uma idéia sobre o que aconteceu, entretanto de qualquer maneira, aviso antes que reclamem, que quem não viu tal filme não deve ler esse post já que contém spoilers, pois se baseia em comentários sobre diversos momentos inerentes a animação.

Esse clássico originalmente feito pela Disney, não se baseia em fábulas ou clássicos da literatura e trata de pontos de fundamental importância, como falei. Nos diálogos dos personagens, por serem animais, é possível enxergar a real importância do ciclo da vida, da cadeia alimentar e da ‘suposta’ hierarquia dentro da vida selvagem. Concernente ao meio produtivo, da cinematografia, temos aquela coisa clássica que remonta às cores do filme e que é bem típico dos filmes das Disney. O mundo bom e feliz está sempre muito colorido e vivo, ao contrário do mundo underground que se mostra cinza e morto, fato que no já comentado longa A Noiva Cadáver o contrário é que faz a cena e o colorido nem sempre é a vida. Outro método interessante é colocar algumas características do dublador original no personagem da animação, fato que começou a se popularizar e hoje é bem comum.

A comparação é outro ponto legal a ser suscitado quando se fala de Rei Leão. Temos o velho maniqueísmo que é representado por Simba/Mufasa(o bem) e Iscar/Hienas (o mal). E pelo que pude notar, fazendo uma alusão do símbolo de Iscar ao de Hitler é que se faz uma cena musical em que aquele discursa e as hienas marcham de maneira correta, feito um exército, como a cena clássica e histórica do Füher. Por outro lado, após todo o acontecido e com o advento da morte de Mufasa, Simba sente-se culpado e por isso foge. Assim encontramos dois personagens que serão fundamentais para que o clima dramático seja quebrado de forma fascinante na história. Timão e Pumba vêm para dissolver o estereótipo de que tudo está acabado e que não vale à pena chorar . Eles têm toda a solução para os problemas: Hakuna Matata. Um lema que é adotado pelos dois e pelo pobre e frágil Simba.



Tudo é bem trabalhado e todos os pontos do filme têm um condimento que faz cada cena ser emocionante e instigante como é a do encontro entre Simba eNala, além da marcante canção de amor dos dois.



Daí em diante surge a luta interior do protagonista sobre o seu regresso ao reino, sobre o fato de achar que não é digno disso e que assim deveria continuar. Grandes diálogos surgem desse conflito. O babuíno, tido como sacerdote do reino, confronta-o através das altercações que pergunta “quem é você?” e Simba diz que sabe quem é, mas o macaco afirma que Simba não se conhece e posteriormente mostra que Mufasa vive dentro dele, fato que o faz enxergar o pai dizer: “lembre-se de quem você é!” e o filho diz: “eu não sou mais quem eu fui”. Sendo usado num mesmo diálogo três tempos que mostram a confusão que pode existir em alguém e dando a lição de que há duas opções: tentar fugir para sempre do passado ou aprender com ele para lutar. Já de volta ao defasado reino é envolvente a espécie de tribunal travado entre Iscar e Simba, sendo outro ponto alto no qual aquele acusa este da morte do pai, um de modo extremamente ousado e o outro coberto pela fraqueza emocional.

Diante de tanta luta e de tanta briga ainda é possível rir e se divertir com, os sempre descontraídos, Timão e Pumba que roubam a cena de maneira extremamente cômica e descontraída nas suas lutas contra as hienas. Em suma, o meu maior propósito em escrever esse texto foi dar uma visão do que acredito ter enxergado deste filme que, a primeira vista parece frágil e fútil, mas que mostra ser de grande valia e com uma moral pouco explorada e fortemente necessária para qualquer ser humano. Pode-se dizer que O Rei Leão é daquele filmes que vemos diversas vezes e jamais cansaremos de ver, gratificante é a palavra e a forma que me sinto ao revê-lo, sempre"



Rei Leão é perfeito.
Simplesmente o melhor filme-desenho.
Simplesmente o filme que vivo lembrando... Que me lembra minha infância e que tenho uma certa satisfação de ter nascido na época que esse filme foi lançado (94 se não me engano) e ter passado a infância assistindo, já que eu tinha a fita (oh deus.. estou ficando velha. Ainda tinha FITA!)

Não me arrependo dos litros de lágrimas que derrubei nos sofás.
Não me arrependo de ter assistindo isso milhares de vezes.
Não me arrependo de ainda saber perfeitamente a história, nomes de personagens e essas coisas.
Não me arrependo de saber cantar algumas músicas até hoje!
Não me arrependo de sentir meus pêlos se arrepiarem ao ouvir a música de abertura: 'O Ciclo da vida'
não me zoa :| 

Gostaria de agradecer do fundo do meu coração aos diretores Roger Allers e Rob Minkoff e aos roteiristas Jonathan Roberts, Irene Mecchi e Linda Woolverton; que fizeram essa criança chorar tanto (mais que os coleguinhas).


caraks! olha o tamanho que ficou esse post! (era pra ser só uma nota)








LEÕES COMANDAM!
se discordar arrumará uma inimiga. 

Selo!

É com orgulho que o Pânico Psicótico ganha mais um selo! :O
do nosso caro amigo mentes medíocres pensam igual.
Valew Steve! *-*










Vamos às perguntas que o selo traz consigo:
Nome: Gabriela Leão 
Uma musica : O Cabibre 
Humor: Variável. 
Uma cor: Preto
Uma estação: Inverno
Como prefere viajar: Avião [humiiiildade detected]
O que achou do selo: DA-HO-RÃO!
Uma frase ou uma palavra que diz com frequência: "ah vá"




Blogs indicados :
-Cantinho do Calebe
-Rockstar de papel 
-Minha velha infância
-Sétima Art
-Quem poderá nos defender?



Hoje fizemos progresso \o/

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Pessoas...

Pessoas são muito complicadas.

Um tempo atrás tinha um cego desejo de entendê-las.
Entender seus medos, seus conflitos, seus amores... tudo.

Passei um bom tempo observando-as.
Sem nada dizer, sem nada fazer... Apenas observando-as.
Querendo entender.

E quando eu achava que começava a entender, pronto... De volta à estaca zero.
Quando eu começava a entender o motivo dos seus problemas, o que levou a isso ou a aquilo... tudo ia por água abaixo.

Fiquei nesse marasmo um bom tempo.

Um dia resolvi falar a uma pessoa: "Quero te entender"
A pessoa não me deu uma boa resposta, e eu continuei na mesma.
Perguntei a mais pessoas...
Nenhuma soube me explicar.
Então pensei que, se talvez eu me especializasse em entender UMA pessoa, talvez conseguisse.

Não consegui. Escolhi uma pessoa muito complicada.
Tentei outra, menos complicada... Também não consegui.
Não desisti. Tentei mais algumas...
E não consegui entender nenhuma delas.


Voltei a olhar a humanidade como um todo.
Enquanto um joga dinheiro pela janela, outro morre de fome.
Enquanto um reclama da vida porque a unha quebrou, o outro nem reclama e vive num lixão.
Enquanto tem um monte de banda boa por aí, vem essa molecada gostar de Restart. (molecada sim!)
Enquanto tem gente morrendo de sede no nordeste, tem gente morrendo afogada na maior metopole da america latina devido à enchente!
Enquanto tem gente lutando pra viver, tem outros fabricando armas nucleares.
Enquanto você lê isso, pessoas estão sendo sequestradas, torturadas... Guerras acontecendo, conspirações...
Enquanto nós perdemos tempo na net, o mundo está na mãos de outros.

Pessoas... O que são?

Somos humanos.
Somos muitos.
Somos crueis.
Somos desiguais.
Somos imprevisíveis.
Somos hipócritas.
Somos deploráveis.
Somos o topo da evolução na terra.
Somos o topo da cadeia alimentar.
Somos lindos.
Somos felizes.
Somos idiotas.
Somos contraditórios.
Somos mentirosos.
Somos mentiras.
Somos o que quisermos.
Somos o que os outros querem.
Somos um conjunto, uma sociedade.
Somos únicos.
Somos simplesmente humanos.



Deixei de tentar entender.
Talvez pessoas não precisam ser entendidas...
Precisem apenas ser questionadas.
Talvez pessoas sejam simplesmente perguntas sem respostas.



Se não consigo [em muitos momentos] entender a mim mesma, como vou entender os outros?

A humanidade não merece que eu fique tentando entender o que se passa em suas cabecinhas.
Isso seria uma realização pessoal, mas... Vou partir pra outra.
Se as pessoas não me entendem, por que vou tentar entender as pessoas?

Se um dia eu conseguir entender um único ser humano, tenho que antes entender a mim mesma.
Enquanto isso, permaneço no meu mundinho.
Estou cansada da sociedade e sua hipocrisia.
Fechada, trancada a sete chaves por mim mesma.
A sociedade é muito perigosa para nos abrirmos para ela.
Cansei de esperar coisas boas de pessoas ruins.
A sociedade não merece que pessoas como eu (modéstia parte) seja só mais uma lá no meio.
A sociedade precisa ter entendida, ouvida e consolada.
Mas enquanto ninguém faz isso, prefiro continuar a evitar o mundo e as pessoas de fora.
Prefiro assim...

A solidão me cai bem.


Hoje fizemos progresso.

Dr House [3]



FATO#


Hoje fizemos progresso.



Pergunta #01 - Barata

01- pra que servem as baratas?
02- qual é a função delas na cadeia alimentar?!
03- por que elas não morrem quando cai uma bomba atômica encima delas?
04- ninguém nunca viu um filhote de barata. Isso significa que elas não têm filhotes; o que indica que são enviadas do demônio?
05- de onde elas surgiram e para onde vão?




Se alguém souber... me diga.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Zumbis

Quando eu era pequena, era muito mais criativa (como qualquer criança).
E desde que me conheça por gente, sou influenciada pelos filmes que assisto.

Eu tinha uns.. 7 ou 8 anos e assistia filmes de terror que passava no SBT de noite.
Sozinha na sala, enrolada na coberta e com tanto medo que não conseguia pegar o controle remoto e desligar a tv.
Passei muitos momentos de pânico na minha sala, muito tempo atrás.

Então, quando me "convencia" de que era só um filme, com atores, efeitos especiais, diretores, fios, câmeras e meses para ser gravado; eu me levantava do sofá e ia pro meu quarto.
Quando chegava na cama, deitava e fechava os olhos.
Tinha medo de abrir e ver alguma coisa escondida na escuridão.
Depois de um tempo acabava pegando no sono.

Mas, na manhã seguinte, meu medo persistia.
Eu me lembro da primeira vez que comecei a ter medo das minhas 'criações'.

Logo cedo minha mãe me levou pra o shopping.
Não lembro pra fazer o que, acho que era pra trocar um sapato...
Depois ela comprou um sorvete e a gente sentou naqueles bancos que tem pelo meio do caminho.
Eu fiquei lá, encarando as pessoas que passavam.

Na noite anterior, tinha assistido Resident Evil.
Ao encarar aquelas pessoas passando, ficava imaginando se elas virassem zumbis.
Trancariam o shopping, colocaria-nos de quarentena... Eu e minha mãe ficariamos presas.



A primeira ação seria correr.
Depois me esconderia entre os cabides de roupas que tem nas lojas (lembrando que eu era pequena, brincava disso SEMPRE).
Mas minha mãe não caberia ali... Seria pega pelos zumbis!

Nisso, olhei pra cara da minha mãe. Ela estava brisando, pensando na morte da bezerra, COM CARA DE ZUMBI!
Tive medo. Muito medo.Mas fiquei quieta... Talvez ela fosse um zumbi mesmo, mas escondia seu verdadeiro ''eu''. E se percebesse que eu tinha descoberto... Não seria bom.
Fomos pra casa depois que eu terminei meu sorvete.
No caminho, aquele mar de gente na rua... Eu olhava os prédios e pensava: Quantos zumbis!!!
Ia tentando decorar o caminho, caso eu precisasse fugir sozinha (visto que minha mãe era um zumbi).

Bom... Eu tentei me convencer de que ela não era um zumbi durante aquele dia.
E até que me convenci.

Anoiteceu.
Assim que acabou a novela e meus pais foram dormir, eu também fui.
Fiquei no meu quarto, pensando nos zumbis.
Ficava elaborando rotas de fuga, maneiras de sobreviver como a moça do filme.
Lembrei que ela usava armas...
Onde eu acharia armas?
Bandidos têm armas- mas ir na favela com um ataque zumbi é suícidio.
policiais têm armas... tem menos policial do que bandido, então... na delegacia teria menos armas, mas seria mais seguro!

[olha as coisas que eu pensava...]

Tracei um mapa mentalmente da minha casa para a delegacia (o que é LONGE)
Ficava atenta aos barulhos da minha casa... A qualquer momento os zumbis poderiam entrar em casa e, consequentemente, no meu quarto.

Me escondi debaixo das cobertas. Talvez eles entrassem no quarto mas não me vissem ali.

E foi nessa neurose que acabei dormindo.
O sonho da noite foi o pior pesadelo da minha infância.

Eu estava presa num carro. O motorista era o Frankstein.
Ele me levou pro shopping e eu fugi antes que ele conseguisse me alcançar.
Me escondi nas araras (cabide de roupas) e fiquei lá, quietinha... Como tinha planejado.
Vi os pés dele perto... sabe? Aquela clássica cena de filme que o monstro fica a metros do protagonista? Pois é...
Só que ele me achou!
Derrubou a arara e nisso, vi mais uns 500 zumbis...

Então eu acordei.
Acordei com MEDO.
Mas não era um medinho de nada...
Era O medo.

Pensei em ir dormir com meus pais.
Mas e se eles fossem zumbis??

Foi uma das piores noites da minha vida.

Com isso aprendi que não dá pra esconder nas araras.


Desde então venho adquirindo uma série de armas contra zumbis [brinks] mas se bem que um taco de baseball não seria nada mal num ataque de zumbis.... Bom, já tenho uma arma!

Preparem-se como eu,
Boa sorte pra vocês no ataque-zumbi. [não é brinks]

Egito e ETs

O post de hoje é sinistro.
Quem nunca pensou em como as pirâmides são complexas?
Quem nunca pensou em como eles 'criaram' as tecnicas de mumificação?
Quem nunca ouviu que 'eram os aliens...'?
Vamos lá... Criem suas teorias!


"O Império Egípcio é marcado pelos feitos científicos, que se analisarmos hoje é absurdo para a época. Quem não fica abismado com as operações, incluindo transplantes - até mesmo de coração! – realizados pelos "doutores" locais?

Como disse, naquela época esta civilização cometia com sucesso cirurgias que até pouco tempo eram consideradas arriscadas, devido à rejeição do organismo. Mas deveria haver a precariedade de instrumentos cirúrgicos. Como anestésicos deveriam recorrer a ervas e plantas medicinais, já que isso é possível. Mas aonde eram realizadas estas operações? Até hoje nunca li ou ouvi algo que dissesse a respeito. Dentro das pirâmides não acharam um ambiente que fosse propício para realização de tal, e nas próprias casas seria impossível, já que historiadores confirmam que as moradias da época e região, eram desprovidas de móveis ou algo parecido. O conforto do ambiente de dormir era proporcionado por um tipo de cama de capim, podendo-se assim descartar a possibilidade de uma pessoa sofrer uma cirurgia em sua própria morada.

Nestas condições indago-me: aonde eram realizadas estas cirurgias, qual a instrumentação utilizada, e da onde vinha a sabedoria dos "doutores" para que soubessem agir da maneira correta em uma operação? (Esta última questão tem o direito de serem elaboradas, já que não dispunham de laboratórios ou locais apropriados de pesquisas).


CULTURA INUTIL #06 - FOTO DO EINSTEIN



No dia 14 de Março de 1951 Albert Einstein completava 72 anos, mas o que ele não sabia era que naquele dia uma fotografia seria eternizada, e que tal imagem seria popularizada pelo mundo inteiro.

Neste dia, a festa de aniversário já havia chegado ao fim. Einstein encontrava-se sentado no banco traseiro do carro (pertencente ao chefe do Instituto para Estudos Avançados de Princeton, EUA), estando entre Frank Aydellote e sua esposa Marie. Tecnicamente “encurralado” por fotógrafos e jornalistas, a perguntarem acerca de sua opinião sobre a situação política, pôs-lhe sua língua de fora. Isso após várias tentativas para que o deixassem em paz (não gostava da imprensa).

O gesto foi uma mescla de irritação e descontração; tempos mais tarde dissera a sua secretaria (e amante) Johanna Fantova a seguinte frase: “A língua de fora revela as minhas posições políticas.”

O fotografo Arthur Sasse foi quem capturou a imagem, e a divulgação da mesma foi feita pelo próprio Einstein, depois de solicitar que o mandassem algumas cópias. A fotografia definitivamente havia lhe agradado,vindo a enviá-la como postal para amigos e conhecidos, sendo hoje a sua fotografia mais famosa.


**

Agora toda vez que ver essa foto em algum lugar, vai lembrar do Pânico Psicótico.
uahuahauhahuahuauh' jogada de marketing, caros leitores...
[piada cretina detected]

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dr House [2]

Como já disse: Meu ídolo...



[Pânico Psicótico mode on]
sakou o trocadilho?? ^^



Mega-Sena

Leitores, comecei a jogar na Mega-Sena.

UM DIA eu vou ganhar.

e QUANDO eu ganhar, vou ser uma pessoa muito, muito, muito... muito realizada.
QUANDO eu ganhar, vou fazer um post que terá o título de "EU disse que ia Ganhar!"

Ah, prometo não gastar tudo em besteiras, tá? :)



Será que eu ganho, gente? *--*



mesmo sem ganhar (ainda), hoje fizemos progresso.

domingo, 16 de janeiro de 2011

A Janela Secreta

A Janela Secreta é um filme MUITO legal.

Sinopse: Mort Rainey (Johnny Depp) é um escritor em crise, que acaba de se separar de sua esposa (Maria Bello) após tê-la flagrado com outro homem. Mort decide se isolar em uma cabana à beira do lago Tashmore, em busca de tranquilidade. Porém lá aparece John Shooter (John Turturro), que começa a atormentá-lo ao acusá-lo seguidamente de plágio.



Só que o filme acaba de um jeito que você olha e diz: "P****! Que filme bem feito!"

Quando eu terminei de ver esse filme, comecei a pensar mais na minha obsessão por escrever.
Fiquei pensando horas, sabe?
Refletindo sobre o filme...
Será que o Diretor/Escritor desse filme não teve alguma experiência parecida?
Quantos escritores já não tiveram o mesmo problema?
(não estou me referindo ao plágio da sinopse acima)



Depois da primeira vez, assisti mais outras.
E a cada vez eu via as semelhanças entre eu e Mort.
Logo o começo do filme...

A casa é linda, toda de madeira;
O notebook ligado encima da escrivaninha, os montes de papel ao lado;
Um cachorro vira-lata;
Um sofá EXTREMAMENTE macio e amarrotado com o único habitante da casa dormindo todo encolhido ali;
Uma estante cheia de livros velhos, bagunçados;
Um pijama velho, rasgado;
Cabelo bagunçado;
Dormindo até tarde, sem inspiração pra nada...
A casa uma bagunça, cheia de pó... e vazia;
Alguém bate na porta: Já vai...
Pega o óculos, vai cambaleante até a porta...
Um pacote de Doritos na gaveta, papéis... Mais papéis...

É isso, caros leitores! Sou eu!
Mais uma versão de mim...


E a cada semelhança que eu e o cara eu me via mais próxima ao desfecho da mesma história.
Então decidi tomar cuidado pra não acabar do mesmo jeito...
É sério, caro leitor... Fiquei com medo!
Somos muito semelhantes...
Então, comecei a tomar precauções.


Bom...
Assistam e vejam se não parece comigo.


Mesmo.