No entrelaçado das letras
O poeta mergulha
Repousa...
Sente e sente...
Desperta a si mesmo
E encontra:
O que só ele consegue,
Entende...
Experimenta!
Instigantes e capazes
As mesmas letras
São mais do que símbolos
Expressam...
Externam...
O que está contido
A verdade que há
Na essência do frasco
O poeta não é vagabundo
É devorador de letras !!!
Ele mastiga e digere
Tudo aquilo que os outros
Não conseguem ao menos engolir!
O poeta não é fresco
Apenas não se alimenta
Da sensibilidade crua
Ele cozinha...
Ele prepara...
Os sentimentos para serem consumidos,
Degustados...
O poeta não escreve!!!
Ele derrama-se sobre o papel
E revela sonhos ocultos...
Por Kézia Cristina
achei este poema numa comunidade do orkut e achei simplesmente... lindo!
achei simplesmente inspirador e ao mesmo tempo, uma definição.. talvez uma definição que se aplique a mim, mas acho que seria muita pretensão de uma simples mente que escreve histórias sem rumo definir-se com este poema.
Talvez um dia eu possa me definir assim... talvez um dia.
Mas hoje, não posso.
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